Autolesão não suicida entre adolescentes: significados para profissionais da educação e da Atenção Básica à Saúde
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , |
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Título da fonte: | Escola Anna Nery |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452020000400218 |
Resumo: | RESUMO Objetivo conhecer as percepções dos profissionais da educação e da saúde acerca da autolesão não suicida em adolescentes. Método pesquisa qualitativa, tendo como referencial teórico o Interacionismo Simbólico. Coleta de dados realizada junto a 20 profissionais de uma escola e de uma Unidade de Saúde da Família de São Carlos-SP, por meio de grupos focais e diário de campo. A análise de dados se deu pela modalidade temática indutiva. Resultados revelou-se que a adolescência ainda é vista como período de transição, e a autolesão emerge como passageira e pela busca por atenção. Reforça-se a banalização, principalmente, pela crença do efeito contágio, em que os adolescentes reproduzem o ato realizado por pares. As relações familiares e com a Internet são sinalizadas como propagadoras do fenômeno. Frente a esses significados, o cuidado é fragilizado, baseado em ações pontuais. Conclusão e implicações para a prática os profissionais agem frente à autolesão na adolescência de acordo com os significados que são construídos por eles. É urgente a necessidade de educação permanente sobre tais questões, o delineamento de ações promotoras de saúde mental no contexto escolar e construção de protocolos para cuidado intersetorial. |
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