Símbolo, complexo e mito: o mistério Bachelard
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Alea (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/alea/article/view/22598 |
Resumo: | A contribuição deste artigo está em renovar a interpretação do lugar da imaginação no pensamento de Gaston Bachelard. Procurando restituir certo contexto estético que sustém as teses poéticas do autor, mostra-se aqui que, por um lado a afirmação da autonomia da dimensão simbólica primitiva do homem almeja proteger a imaginação poética dos efeitos racionais da dialética histórica, e por outro lado a atualidade da atividade de imaginação leva a pensá-la como dimensão crítica no próprio âmbito da história. Tenta-se, então, captar dois momentos fundamentais deste dispositivo ao mesmo tempo simbólico e crítico, o qual coloca a cultura e a literatura poética em posição de destaque. Primeiro, o momento primitivo do nascimento do símbolo com o fogo, enquanto misto de tecné e de phusis. Em seguida, o momento do homem culto, que busca viver poeticamente sua humanização do mundo graças à matéria aquática, retornando reflexivamente à natureza do símbolo. |
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