O testamento amoroso medieval e a querela da “Bela dama sem misericórdia”
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Alea (Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufrj.br/index.php/alea/article/view/27455 |
Resumo: | Este artigo trata da imitação da forma testamentária pela poesia medieval, em particular pela lírica amorosa na França. Surgida em vernáculo no fim do século XIII como um desenvolvimento dos sermões em verso chamados de Vers de la Mort, a forma do testamento poético foi adaptada, em meados do século XV, à lírica cortês pelos poemas pertencentes à querela literária da Belle Dame sans Mercy, de Alain Chartier. Durante todo aquele período, esses dois modelos foram parodiados por diferentes gêneros cômicos como, por exemplo, bestiários burlescos, farsas e sátiras. Os dois poemas longos em forma de testamento atribuídos ao poeta francês medieval François Villon são uma paródia da inteira estrutura e das personagens do testamento amoroso da época. Pretende-se mostrar que o Lais e o Testament de Villon assumem uma posição clara naquela querela do lado dos detratores da bela dama sem misericórdia com vistas a criticar as inconstâncias do amor. |
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O testamento amoroso medieval e a querela da “Bela dama sem misericórdia”Este artigo trata da imitação da forma testamentária pela poesia medieval, em particular pela lírica amorosa na França. Surgida em vernáculo no fim do século XIII como um desenvolvimento dos sermões em verso chamados de Vers de la Mort, a forma do testamento poético foi adaptada, em meados do século XV, à lírica cortês pelos poemas pertencentes à querela literária da Belle Dame sans Mercy, de Alain Chartier. Durante todo aquele período, esses dois modelos foram parodiados por diferentes gêneros cômicos como, por exemplo, bestiários burlescos, farsas e sátiras. Os dois poemas longos em forma de testamento atribuídos ao poeta francês medieval François Villon são uma paródia da inteira estrutura e das personagens do testamento amoroso da época. Pretende-se mostrar que o Lais e o Testament de Villon assumem uma posição clara naquela querela do lado dos detratores da bela dama sem misericórdia com vistas a criticar as inconstâncias do amor.Alea: Estudos NeolatinosAlea: Estudos NeolatinosAlea: Estudos Neolatinos2019-07-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://revistas.ufrj.br/index.php/alea/article/view/27455Alea: Estudos Neolatinos; v. 21 n. 2 (2019); p. 238-254Alea: Estudos Neolatinos; Vol. 21 No. 2 (2019); p. 238-254Alea: Estudos Neolatinos; Vol. 21 Núm. 2 (2019); p. 238-2541807-02991517-106Xreponame:Alea (Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJporhttps://revistas.ufrj.br/index.php/alea/article/view/27455/16067Copyright (c) 2019 Alea: Estudos Neolatinosinfo:eu-repo/semantics/openAccessCosta, Daniel Padilha Pacheco da2019-09-17T21:43:04Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/27455Revistahttps://revistas.ufrj.br/index.php/aleaONGhttps://revistas.ufrj.br/index.php/alea/oaialea@letras.ufrj.br||alea.ufrj@gmail.com1807-02991517-106Xopendoar:2019-09-17T21:43:04Alea (Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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