“A todos nos coube viver a crueldade deste tempo”. Da esfera íntima à histórica, a voz do poeta partilhada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Mayra Moreyra
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Alea (Online)
Texto Completo: https://revistas.ufrj.br/index.php/alea/article/view/20158
Resumo: Em dezembro de 1958, Rafael Alberti recebe uma carta anônima escrita em uma prisão na Espanha. Em junho de 1959, vem à luz sua resposta, “Carta a los presos de España”. A leitura dessas correspondências, trocadas quando o poeta estava exilado na Argentina, desvela intenções que ultrapassam o âmbito íntimo, expectativa primeira criada pelo gênero textual. Propomos ler essas cartas numa perspectiva mais ampla, o que implica refletir sobre os limites da ação do poeta e da poesia; e considerar a conjuntura histórica na passagem dos anos 50 para os 60, quando não se pode ignorar o papel dos intelectuais detidos em prisões espanholas, o movimento pela anistia de presos políticos na Espanha e em Portugal e o acirramento das tensões ideológicas decorrentes da Guerra Fria.
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