Prevalência e características das violências e intoxicações exógenas autoprovocadas: um estudo a partir de base de dados sobre notificações
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Jornal Brasileiro de Psiquiatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0047-20852021000400293 |
Resumo: | RESUMO Objetivo: Descrever os casos autoprovocados de violência e de intoxicação exógena aguda ocorridos no Rio Grande do Sul (RS) entre os anos de 2013 e 2017. Métodos: Estudo transversal incluindo todos os casos notificados no Sistema de Agravos de Notificação (Sinan) entre 2013 e 2017, selecionados por meio das fichas de violência interpessoal/autoprovocada, por meio da variável lesão provocada, e de investigação de intoxicação exógena, pela variável circunstância da exposição/contaminação. A análise compreendeu a estatística descritiva, o cálculo das prevalências por 100.000 habitantes e a estratificação por sexo conforme características sociodemográficas e clínicas. Resultados: No perío-do proposto, foram notificados 18.544 casos autoprovocados de violência e 5.624 de intoxicação exógena, com predomínio de mulheres (67% e 75,3%), entre 30 e 59 anos (46,4% e 49%), brancas (86% e 86%), com ensino fundamental completo/incompleto (58,3% e 47,3%), residentes em zona urbana/periurbana (89,2% e 89,6%) e com episódios ocorridos na própria residência (88,8% e 96,6%). Quanto aos métodos de violência empregados, destacaram-se os envenenamentos/intoxicações (39,7%), enforcamentos (13,8%), agentes perfurocortantes (13,6%) e armas de fogo (2,0%). Verificou-se diferença conforme o sexo nas variáveis sociodemográficas e clínicas referentes a ambos os agravos, bem como um aumento de 169% e 381,1%, respectivamente, nas prevalências de violência e intoxicação entre os anos de 2013 e 2017. Conclusões: Evidenciou-se um expressivo e crescente número de casos no estado, com maiores implicações no gênero feminino, importantes diferenças de acordo com sexo e populações mais acometidas, fomentando a necessidade da implementação de medidas preventivas específicas nos grupos vulneráveis. |
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Prevalência e características das violências e intoxicações exógenas autoprovocadas: um estudo a partir de base de dados sobre notificaçõesSistemas de informaçãodoenças e agravos de notificação compulsóriatentativa de suicídioviolênciasaúde públicaRESUMO Objetivo: Descrever os casos autoprovocados de violência e de intoxicação exógena aguda ocorridos no Rio Grande do Sul (RS) entre os anos de 2013 e 2017. Métodos: Estudo transversal incluindo todos os casos notificados no Sistema de Agravos de Notificação (Sinan) entre 2013 e 2017, selecionados por meio das fichas de violência interpessoal/autoprovocada, por meio da variável lesão provocada, e de investigação de intoxicação exógena, pela variável circunstância da exposição/contaminação. A análise compreendeu a estatística descritiva, o cálculo das prevalências por 100.000 habitantes e a estratificação por sexo conforme características sociodemográficas e clínicas. Resultados: No perío-do proposto, foram notificados 18.544 casos autoprovocados de violência e 5.624 de intoxicação exógena, com predomínio de mulheres (67% e 75,3%), entre 30 e 59 anos (46,4% e 49%), brancas (86% e 86%), com ensino fundamental completo/incompleto (58,3% e 47,3%), residentes em zona urbana/periurbana (89,2% e 89,6%) e com episódios ocorridos na própria residência (88,8% e 96,6%). Quanto aos métodos de violência empregados, destacaram-se os envenenamentos/intoxicações (39,7%), enforcamentos (13,8%), agentes perfurocortantes (13,6%) e armas de fogo (2,0%). Verificou-se diferença conforme o sexo nas variáveis sociodemográficas e clínicas referentes a ambos os agravos, bem como um aumento de 169% e 381,1%, respectivamente, nas prevalências de violência e intoxicação entre os anos de 2013 e 2017. Conclusões: Evidenciou-se um expressivo e crescente número de casos no estado, com maiores implicações no gênero feminino, importantes diferenças de acordo com sexo e populações mais acometidas, fomentando a necessidade da implementação de medidas preventivas específicas nos grupos vulneráveis.Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro2021-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0047-20852021000400293Jornal Brasileiro de Psiquiatria v.70 n.4 2021reponame:Jornal Brasileiro de Psiquiatria (Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJ10.1590/0047-2085000000349info:eu-repo/semantics/openAccessMaronezi,Luis Felipe ChagaFelizari,Giovana BonessoniGomes,Guilherme AssoniFernandes,Jeanice de FreitasRiffel,Rogério TomasiLindemann,Ivana Lorainepor2021-11-25T00:00:00Zoai:scielo:S0047-20852021000400293Revistahttp://portalrev.enfermagem.bvs.br/index.php?issn=0047-2085&lang=ptONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||editora@ipub.ufrj.br1982-02080047-2085opendoar:2021-11-25T00:00Jornal Brasileiro de Psiquiatria (Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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