Imagem corporal de gestantes: um estudo longitudinal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Meireles,Juliana Fernandes Filgueiras
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Neves,Clara Mockdece, Carvalho,Pedro Henrique Berbert de, Ferreira,Maria Elisa Caputo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal Brasileiro de Psiquiatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0047-20852016000300223
Resumo: RESUMO Objetivos Comparar atitudes corporais, atitudes alimentares, sintomas depressivos, autoestima, ansiedade e índice de massa corporal (IMC) de gestantes em diferentes momentos ao longo da gestação, bem como verificar a influência que as variáveis estudadas exercem sobre as atitudes corporais no primeiro, segundo e terceiro trimestre gestacional. Métodos Foram incluídas 17 gestantes que frequentavam o exame pré-natal na cidade de Juiz de Fora-MG, entre 22 e 41 anos de idade (média de 30,76 ± 5,65 anos), excluindo-se aquelas com dados incompletos. Como instrumentos de avaliação utilizaram-se: Body Attitudes Questionnaire, Eating Attitudes Test-26, Beck Depression Inventory, Rosenberg Self-esteem Scale, a versão curta do Brazilian State-Trait Anxiety Inventory e o questionário sociodemográfico. Ademais, foram coletados dados antropométricos e obstétricos. Foram realizadas análises estatísticas descritivas, comparativas e correlacionais. Resultados O IMC, as atitudes corporais negativas e a subescala “sentimento de gordura” aumentaram progressivamente ao longo da gestação (p < 0,01). As atitudes alimentares, os sintomas depressivos, a autoestima e a ansiedade-estado não diferiram estatisticamente nos três momentos avaliados (p > 0,05). Além disso, o IMC explicou 31% da variância das atitudes direcionadas ao corpo no primeiro trimestre, enquanto as atitudes alimentares foram responsáveis por 30% e 46% das atitudes corporais no segundo e terceiro trimestre, respectivamente. Conclusões As atitudes corporais, as atitudes alimentares, os sintomas depressivos, a autoestima e a ansiedade mantiveram-se constantes ao longo da gestação. O IMC e as atitudes alimentares influenciaram a imagem corporal em gestantes. Sugere-se a criação de instrumentos específicos a fim de um melhor entendimento das preocupações relacionadas ao corpo de gestantes.
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