Saúde mental dos estudantes de Medicina do Brasil durante a pandemia da coronavirus disease 2019

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Teixeira,Larissa de Araújo Correia
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Costa,Ricardo Alves, Mattos,Roberta Machado Pimentel Rebello de, Pimentel,Déborah
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Jornal Brasileiro de Psiquiatria (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0047-20852021000100021
Resumo: RESUMO Objetivo: O objetivo desta pesquisa é verificar a prevalência de sintomas de sofrimento psíquico em estudantes do curso de Medicina durante a pandemia da COVID-19. Métodos: Trata-se de um estudo transversal e exploratório que avaliou 656 estudantes do curso de Medicina do Brasil. Os dados foram coletados, em maio e junho de 2020, por meio de dois instrumentos autoaplicáveis. O primeiro foi um questionário elaborado pelos próprios autores para avaliar o perfil social, demográfico e cultural da população. Para o rastreamento de indícios de sofrimento psíquico, utilizou-se o Self-Report Questionnaire, um questionário com 20 itens divididos em quatro domínios. Durante a análise de dados, as associações entre variáveis categóricas foram testadas por meio do teste qui-quadrado de Pearson. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: A prevalência de indivíduos com indícios de sofrimento psíquico foi de 62,8%. São fatores de risco para o adoecimento mental durante a pandemia da COVID-19: ser do sexo feminino, estar nos dois primeiros anos do curso, relatar má adaptação ao ensino a distância, apresentar dificuldade de concentração, preocupar-se com o atraso da graduação, ter um diagnóstico prévio de transtorno mental, morar com alguém que precisa trabalhar fora de casa, ser incapaz de manter hábitos saudáveis e ter medo de ser infectado pelo vírus. Conclusão: Este estudo demonstrou que os indícios de sofrimento psíquico estão elevados entre estudantes de Medicina durante a pandemia da COVID-19. Além disso, também foi possível concluir que há fatores protetores para o adoecimento mental.
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