Alterações do córtex cingulado anterior como um preditor de resposta à terapia cognitivo-comportamental
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Jornal Brasileiro de Psiquiatria (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0047-20852019000400244 |
Resumo: | RESUMO Objetivo A terapia cognitivo-comportamental (TCC) tem eficácia bem-documentada na literatura científica para transtornos relacionados aos sintomas da ansiedade. No entanto, há uma parcela de pacientes que não responde ao tratamento psicoterápico. Por isso, os estudos sobre as alterações no córtex cingulado anterior (CCA) como preditoras neurais do tratamento têm contribuído para encontrar respostas sobre as diferenças nas respostas ao tratamento. O objetivo do presente estudo é descrever, por meio de revisão sistemática, os estudos encontrados até o ano de 2018 sobre o papel do CCA na predição de resposta à terapia. Métodos Foram realizadas buscas nas bases PsycInfo, Web of Science e PubMed com termos referentes ao tema “córtex cingulado anterior”, “terapia cognitivo-comportamental” e “predição de respostas”, incluindo estudos com neuroimagem estrutural e funcional. Resultados As buscas apresentaram 14 artigos sobre “transtorno de estresse pós-traumático (TEPT)”, “transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)” e “transtorno de ansiedade social (TAS)”. Os estudos com neuroimagem estrutural apresentaram resultados promissores. A maior espessura do CCA foi preditora de melhor resposta ao tratamento para TEPT e TOC. Os resultados de neuroimagem funcional foram promissores para maior ativação como preditora de melhor resposta para TAS. Por outro lado, os resultados para TEPT apontaram que a menor ativação pode ser preditora de melhores respostas. Conclusão As alterações nos estudos de neuroimagem sugerem que o CCA tenha um papel de predição de resposta ao tratamento com TCC. Estudos posteriores com amostras maiores podem contribuir para a ampliação da eficácia nos tratamentos de tais transtornos. |
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