Mortalidade infantil por causas evitáveis em municípios de fronteira e não fronteira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins,Paulo Cezar Rodrigues
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Pontes,Elenir Rose Jardim Cury
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-462X2020000200201
Resumo: Resumo Introdução É grande o desafio de reduzir a mortalidade infantil por causas evitáveis no Brasil, dadas as desigualdades existentes no território. Objetivo Estimar a taxa de mortalidade infantil por causas evitáveis e comparar os resultados entre os municípios de fronteira e de não fronteira, no estado de Mato Grosso do Sul. Método Trata-se de um estudo ecológico. Foram estudados três grupos de municípios: Grupo 1 - municípios de fronteira contígua com área urbana no país vizinho; Grupo 2 - municípios de fronteira não contígua com área urbana no país vizinho; e Grupo 3 - municípios de não fronteira. Os dados foram obtidos a partir do Sistema de Informações sobre Mortalidade e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos. Resultados As taxas de mortalidade infantil por mil nascidos vivos, devido a causas evitáveis em 2004 e 2014, foram respectivamente: Grupo 1 (21,8/11,29), Grupo 2 (24,68/14,7) e Grupo 3 (14,3/7,23). A maior ocorrência dos óbitos ocorreu por causas relacionadas à inadequada atenção à mulher na gestação, parto, feto e ao recém-nascido. Conclusão O risco de óbito por causas evitáveis é maior nas crianças residentes nos municípios de fronteira, e isso deve ser considerado na elaboração das políticas e ações de saúde.
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