Percepção dos usuários sobre acesso aos medicamentos na atenção primária
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-462X2015000300280 |
Resumo: | Resumo Pretende-se a avaliar o acesso aos medicamentos na atenção primária a partir da perspectiva do usuário. Trata-se de estudo seccional com 692 usuários, entrevistados na atenção primária em Blumenau, no Estado de Santa Catarina, no ano de 2010. Foram estudadas variáveis que estimam algumas dimensões do acesso em relação a duas modalidades de atenção primária. As associações foram testadas por meio dos testes de qui-quadrado e t de Student. A maioria era do sexo feminino (78,0%), com média de idade de 43,3 anos, e utilizava 2,6 medicamentos em média. O acesso a medicamentos foi de 75,0%. A mediana de tempo de espera foi de 3,0 minutos, e de dispensação, 2,0 minutos. Usuários assistidos por equipes de Estratégias Saúde da Família, quando comparados com aqueles dos Ambulatórios Gerais, eram mais idosos (26,8% vs 18,5%; p<0,0001), de menor escolaridade (74,6% vs 60,9%; p<0,01), tomavam em média mais medicamentos (3,0 vs 2,2; p<0,0001), estocavam menos medicamentos nos domicílios (37,2% vs 63,5%; p<0,0001) e recebiam menos informações sobre como acessar medicamentos não disponíveis (56,9% vs 90,1%; p<0,0001), e mais informações sobre as possíveis interações medicamentosas (13,6% vs 6,6%; p<0,005) e sobre as reações adversas (23,5% vs 11,9%; p<0,0001), respectivamente. A avaliação do acesso aos medicamentos pode fornecer subsídios para melhorar as práticas profissionais nas diversas modalidades de atenção primária. |
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