Análise do controle vetorial da dengue no sertão piauiense entre 2007 e 2011
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-462X2016000300275 |
Resumo: | Resumo Dois terços da população mundial vivem em áreas infestadas com mosquitos vetores da dengue, especialmente o Aedes aegypti. Este estudo realizou um levantamento de dados sobre casos de dengue no município de Picos, no Estado do Piauí, Brasil, entre os anos de 2007 e 2011, enfatizando alguns fatores envolvidos em sua transmissão. Os dados foram coletados no Centro de Zoonoses de Picos da Secretaria Municipal de Saúde e no Sistema de Informação da Febre Amarela e Dengue (SISFAD) do Programa Nacional do Controle da Dengue (PNCD). Durante os anos de 2007, 2008, 2009, 2010 e 2011, foram visitados, respectivamente, 116.301, 182.024, 181.892, 187.619 e 195.377 imóveis pelos agentes de controle de endemias (ACE). As residências foram os estabelecimentos com maior positividade para focos de larvas de Aedes aegypti (p<0,05). Dentre os depósitos inspecionados, as larvas predominaram em armazenadores de água rebaixados (tambores) e elevados (caixas-d’água). Testes sorológicos confirmaram um total de 85 casos em 2007, 117 em 2008, 221 em 2009, 296 em 2010 e 217 em 2011. A média de casos foi mais expressiva em pacientes com idade entre 20-34 anos (p<0,05). No ano de 2011, foram identificados, pela primeira vez, focos de Aedes albopictus, encontrados principalmente em tambores de água. Portanto, o número de casos vem aumentando, o que sugere que o controle vetorial da transmissão pode sofrer forte impacto a partir da ação de vigilância epidemiológica em âmbito coletivo, uma vez que depósitos de água peri ou intradomiciliares representaram os locais predominantes para a procriação de vetores. |
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Análise do controle vetorial da dengue no sertão piauiense entre 2007 e 2011Aedes aegypticontrole vetorialíndice de infestaçãoResumo Dois terços da população mundial vivem em áreas infestadas com mosquitos vetores da dengue, especialmente o Aedes aegypti. Este estudo realizou um levantamento de dados sobre casos de dengue no município de Picos, no Estado do Piauí, Brasil, entre os anos de 2007 e 2011, enfatizando alguns fatores envolvidos em sua transmissão. Os dados foram coletados no Centro de Zoonoses de Picos da Secretaria Municipal de Saúde e no Sistema de Informação da Febre Amarela e Dengue (SISFAD) do Programa Nacional do Controle da Dengue (PNCD). Durante os anos de 2007, 2008, 2009, 2010 e 2011, foram visitados, respectivamente, 116.301, 182.024, 181.892, 187.619 e 195.377 imóveis pelos agentes de controle de endemias (ACE). As residências foram os estabelecimentos com maior positividade para focos de larvas de Aedes aegypti (p<0,05). Dentre os depósitos inspecionados, as larvas predominaram em armazenadores de água rebaixados (tambores) e elevados (caixas-d’água). Testes sorológicos confirmaram um total de 85 casos em 2007, 117 em 2008, 221 em 2009, 296 em 2010 e 217 em 2011. A média de casos foi mais expressiva em pacientes com idade entre 20-34 anos (p<0,05). No ano de 2011, foram identificados, pela primeira vez, focos de Aedes albopictus, encontrados principalmente em tambores de água. Portanto, o número de casos vem aumentando, o que sugere que o controle vetorial da transmissão pode sofrer forte impacto a partir da ação de vigilância epidemiológica em âmbito coletivo, uma vez que depósitos de água peri ou intradomiciliares representaram os locais predominantes para a procriação de vetores.Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro2016-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-462X2016000300275Cadernos Saúde Coletiva v.24 n.3 2016reponame:Cadernos Saúde Coletiva (Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJ10.1590/1414-462x201600030035info:eu-repo/semantics/openAccessCosta,Antonia Rosa daSantana,Claudiana MangabeiraSilva,Valéria LimaPinheiro,Jaksilania Aires ForteMarques,Márcia Maria MendesFerreira,Paulo Michel Pinheiropor2016-12-13T00:00:00Zoai:scielo:S1414-462X2016000300275Revistahttp://www.iesc.ufrj.br/cadernos/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpabelha@iesc.ufrj.br||abelha@iesc.ufrj.br2358-291X1414-462Xopendoar:2016-12-13T00:00Cadernos Saúde Coletiva (Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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