Escolha da via de parto pela mulher: autonomia ou indução?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Weidle,Welder Geison
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Medeiros,Cássia Regina Gotler, Grave,Magali Teresinha Quevedo, Dal Bosco,Simone Morelo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-462X2014000100046
Resumo: Este estudo teve como objetivo conhecer a percepção e preferência de gestantes e puérperas sobre o parto vaginal e cesáreo. Pesquisa transversal, de caráter exploratório, com abordagem quanti-qualitativa, ocorrida em quatro Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de um município de pequeno porte do Vale do Taquari. A amostra foi composta por 81 gestantes, o que significa 20,88% dos nascimentos anuais, e 28,72% das gestantes cadastradas no Sistema de Informações do Programa de Humanização do Pré-Natal e Nascimento do Ministério da Saúde (SISPRENATAL); destas, 75% (n=61) preferem o parto vaginal e 25% (n=20), o parto abdominal. Estes dados indicam que a preferência referida pelas gestantes não influencia no tipo de parto realizado, pois o índice de cesáreas do município em questão é de 89%. Foram entrevistadas três puérperas que realizaram partos abdominais e na concepção destas o parto vaginal oferece mais risco na parturição. Conclui-se que a humanização da atenção no pré-natal e ao parto, com indicação médica baseada em evidências, pode contribuir para a redução do percentual de cesarianas, pois o estudo mostra que estas não têm ocorrido, na maioria das vezes, por escolha da mulher.
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