Taxa de mortalidade por neoplasia maligna de mama em mulheres residentes da região Carbonífera Catarinense no período de 1980 a 2009

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza,Mariane Marinho de
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Winnikow,Erik Paul, Moretti,Gustavo Pasquali, Panatto,Ana Paula Ronzani, Rosa,Maria Inês da, Simões,Priscyla Waleska Targino de Azevedo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-462X2013000400005
Resumo: INTRODUÇÃO: O câncer de mama é o mais prevalente no mundo entre mulheres. Sua incidência no Brasil é em torno de 49 casos para 100.000 mulheres. OBJETIVO: Estimar o perfil epidemiológico da mortalidade de neoplasia maligna de mama em mulheres residentes da região Carbonífera Catarinense (AMREC) de 1980 a 2009. METODOLOGIA: Estudo temporal, descritivo e ecológico, com dados obtidos do Sistema de Informações sobre Mortalidade e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, disponíveis pela Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina. Calculou-se taxa de mortalidade pela divisão do número de óbitos pela população feminina residente no mesmo local e período, e multiplicou-se por 100.000. RESULTADOS: Observou-se maior taxa em Urussanga para todos os anos analisados (9,2/100.000 mulheres) e menor em Treviso, (0,0/100.000 mulheres). Dos 30 anos analisados, 2007 obteve o maior coeficiente médio (13,0/100.000 mulheres), e o menor foi encontrado em 1987 (2,3/100.000 mulheres). Em relação à faixa etária, o maior coeficiente médio foi encontrado nos maiores que 80 anos (63,1/100.000 mulheres). CONCLUSÕES: Observamos aumento na taxa de mortalidade por câncer de mama na AMREC, predominantemente em mulheres brancas, casadas, com mais de 80 anos e baixa escolaridade, que pode ser oriundo de características sociodemográficas ou da precocidade dos exames diagnósticos, entre outros. No entanto, futuras pesquisas devem investigar as causas que levaram às estatísticas apresentadas.
id UFRJ-7_52de9d1f6128a691f0ec47d51fb54118
oai_identifier_str oai:scielo:S1414-462X2013000400005
network_acronym_str UFRJ-7
network_name_str Cadernos Saúde Coletiva (Online)
repository_id_str
spelling Taxa de mortalidade por neoplasia maligna de mama em mulheres residentes da região Carbonífera Catarinense no período de 1980 a 2009coeficiente de mortalidadeneoplasias da mamaepidemiologia descritivaINTRODUÇÃO: O câncer de mama é o mais prevalente no mundo entre mulheres. Sua incidência no Brasil é em torno de 49 casos para 100.000 mulheres. OBJETIVO: Estimar o perfil epidemiológico da mortalidade de neoplasia maligna de mama em mulheres residentes da região Carbonífera Catarinense (AMREC) de 1980 a 2009. METODOLOGIA: Estudo temporal, descritivo e ecológico, com dados obtidos do Sistema de Informações sobre Mortalidade e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, disponíveis pela Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina. Calculou-se taxa de mortalidade pela divisão do número de óbitos pela população feminina residente no mesmo local e período, e multiplicou-se por 100.000. RESULTADOS: Observou-se maior taxa em Urussanga para todos os anos analisados (9,2/100.000 mulheres) e menor em Treviso, (0,0/100.000 mulheres). Dos 30 anos analisados, 2007 obteve o maior coeficiente médio (13,0/100.000 mulheres), e o menor foi encontrado em 1987 (2,3/100.000 mulheres). Em relação à faixa etária, o maior coeficiente médio foi encontrado nos maiores que 80 anos (63,1/100.000 mulheres). CONCLUSÕES: Observamos aumento na taxa de mortalidade por câncer de mama na AMREC, predominantemente em mulheres brancas, casadas, com mais de 80 anos e baixa escolaridade, que pode ser oriundo de características sociodemográficas ou da precocidade dos exames diagnósticos, entre outros. No entanto, futuras pesquisas devem investigar as causas que levaram às estatísticas apresentadas.Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro2013-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-462X2013000400005Cadernos Saúde Coletiva v.21 n.4 2013reponame:Cadernos Saúde Coletiva (Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJ10.1590/S1414-462X2013000400005info:eu-repo/semantics/openAccessSouza,Mariane Marinho deWinnikow,Erik PaulMoretti,Gustavo PasqualiPanatto,Ana Paula RonzaniRosa,Maria Inês daSimões,Priscyla Waleska Targino de Azevedopor2015-05-05T00:00:00Zoai:scielo:S1414-462X2013000400005Revistahttp://www.iesc.ufrj.br/cadernos/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpabelha@iesc.ufrj.br||abelha@iesc.ufrj.br2358-291X1414-462Xopendoar:2015-05-05T00:00Cadernos Saúde Coletiva (Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.none.fl_str_mv Taxa de mortalidade por neoplasia maligna de mama em mulheres residentes da região Carbonífera Catarinense no período de 1980 a 2009
title Taxa de mortalidade por neoplasia maligna de mama em mulheres residentes da região Carbonífera Catarinense no período de 1980 a 2009
spellingShingle Taxa de mortalidade por neoplasia maligna de mama em mulheres residentes da região Carbonífera Catarinense no período de 1980 a 2009
Souza,Mariane Marinho de
coeficiente de mortalidade
neoplasias da mama
epidemiologia descritiva
title_short Taxa de mortalidade por neoplasia maligna de mama em mulheres residentes da região Carbonífera Catarinense no período de 1980 a 2009
title_full Taxa de mortalidade por neoplasia maligna de mama em mulheres residentes da região Carbonífera Catarinense no período de 1980 a 2009
title_fullStr Taxa de mortalidade por neoplasia maligna de mama em mulheres residentes da região Carbonífera Catarinense no período de 1980 a 2009
title_full_unstemmed Taxa de mortalidade por neoplasia maligna de mama em mulheres residentes da região Carbonífera Catarinense no período de 1980 a 2009
title_sort Taxa de mortalidade por neoplasia maligna de mama em mulheres residentes da região Carbonífera Catarinense no período de 1980 a 2009
author Souza,Mariane Marinho de
author_facet Souza,Mariane Marinho de
Winnikow,Erik Paul
Moretti,Gustavo Pasquali
Panatto,Ana Paula Ronzani
Rosa,Maria Inês da
Simões,Priscyla Waleska Targino de Azevedo
author_role author
author2 Winnikow,Erik Paul
Moretti,Gustavo Pasquali
Panatto,Ana Paula Ronzani
Rosa,Maria Inês da
Simões,Priscyla Waleska Targino de Azevedo
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Souza,Mariane Marinho de
Winnikow,Erik Paul
Moretti,Gustavo Pasquali
Panatto,Ana Paula Ronzani
Rosa,Maria Inês da
Simões,Priscyla Waleska Targino de Azevedo
dc.subject.por.fl_str_mv coeficiente de mortalidade
neoplasias da mama
epidemiologia descritiva
topic coeficiente de mortalidade
neoplasias da mama
epidemiologia descritiva
description INTRODUÇÃO: O câncer de mama é o mais prevalente no mundo entre mulheres. Sua incidência no Brasil é em torno de 49 casos para 100.000 mulheres. OBJETIVO: Estimar o perfil epidemiológico da mortalidade de neoplasia maligna de mama em mulheres residentes da região Carbonífera Catarinense (AMREC) de 1980 a 2009. METODOLOGIA: Estudo temporal, descritivo e ecológico, com dados obtidos do Sistema de Informações sobre Mortalidade e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, disponíveis pela Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina. Calculou-se taxa de mortalidade pela divisão do número de óbitos pela população feminina residente no mesmo local e período, e multiplicou-se por 100.000. RESULTADOS: Observou-se maior taxa em Urussanga para todos os anos analisados (9,2/100.000 mulheres) e menor em Treviso, (0,0/100.000 mulheres). Dos 30 anos analisados, 2007 obteve o maior coeficiente médio (13,0/100.000 mulheres), e o menor foi encontrado em 1987 (2,3/100.000 mulheres). Em relação à faixa etária, o maior coeficiente médio foi encontrado nos maiores que 80 anos (63,1/100.000 mulheres). CONCLUSÕES: Observamos aumento na taxa de mortalidade por câncer de mama na AMREC, predominantemente em mulheres brancas, casadas, com mais de 80 anos e baixa escolaridade, que pode ser oriundo de características sociodemográficas ou da precocidade dos exames diagnósticos, entre outros. No entanto, futuras pesquisas devem investigar as causas que levaram às estatísticas apresentadas.
publishDate 2013
dc.date.none.fl_str_mv 2013-01-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-462X2013000400005
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-462X2013000400005
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1414-462X2013000400005
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro
publisher.none.fl_str_mv Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv Cadernos Saúde Coletiva v.21 n.4 2013
reponame:Cadernos Saúde Coletiva (Online)
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Cadernos Saúde Coletiva (Online)
collection Cadernos Saúde Coletiva (Online)
repository.name.fl_str_mv Cadernos Saúde Coletiva (Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv abelha@iesc.ufrj.br||abelha@iesc.ufrj.br
_version_ 1750128224033046528