A não adesão ao atendimento odontológico de crianças em situação de vulnerabilidade
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Cadernos Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-462X2021000300314 |
Resumo: | Resumo Introdução A adesão ao tratamento possui relação crucial com a iniquidade social, sendo uma das principais barreiras. Objetivo Analisar os fatores relacionados à não adesão ao atendimento odontológico de crianças em situação de vulnerabilidade, segundo a percepção de uma equipe de saúde bucal. Método Estudo qualitativo, por meio de entrevistas com a equipe de saúde bucal, realizado em uma Unidade Básica de Saúde da região sul do município de Londrina, Paraná, de julho a setembro de 2016, por identificação e caracterização do atendimento odontológico a crianças de 6 a 9 anos, residentes no território de abrangência. Resultados Os resultados foram descritivos e analisados segundo a adesão ao tratamento, e as entrevistas foram interpretadas por meio da análise de conteúdo temática. Das 55 crianças identificadas, 30 eram faltosas, 19 eram assíduas e 6 nunca foram atendidas. Constatou-se que a concepção dos profissionais sobre a vulnerabilidade está relacionada às baixas condições socioeconômicas. Os principais fatores à não adesão foram: desvalorização da importância do cuidado, priorização de outras tarefas, questões culturais, sofrimento anterior, falta de profissionais, ausência de busca ativa e de classificação de risco e falta de integração entre os profissionais. Conclusão O usuário é culpabilizado pela sua situação, e o profissional desconsidera a situação de vulnerabilidade, desresponsabilizando-se pelo cuidado integral. |
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