Evolução da mortalidade por causas externas em Diamantina (MG), 2001 a 2012

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Corassa,Rafael Bello
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Falci,Denise Mourão, Gontijo,Cristina Franco, Machado,Geralda Vanessa Campos, Alves,Paula Aryane Brito
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-462X2017000300302
Resumo: Resumo Introdução As causas externas estão entre as principais causas de morte no Brasil, afetando, principalmente, jovens e adultos. Métodos Estudo retrospectivo dos óbitos por causas externas em Diamantina, em Minas Gerais, de 2001 a 2012. Foram utilizados dados de óbitos do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e dados populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram calculados coeficientes trienais de mortalidade padronizados por idade, específicos por sexo, para todos os grupos de causas externas. As tendências foram analisadas por meio de modelos de regressão linear com o programa Stata 13. Resultados As causas externas constituíram a quinta causa de mortes no município, com coeficiente médio de 44,3/100 mil habitantes. Verificou-se maior risco de morte para homens (coeficiente médio=71,5/100 mil). Os acidentes de transporte constituíram a maior causa de óbitos (29,6%), seguidos por outras causas externas (21,5%), pelos homicídios (20,6%) e pelos suicídios (14,6%). A faixa etária de 20 a 29 anos foi a mais afetada, enquanto a faixa de 60 anos ou mais apresentou o maior risco. Verificou-se uma tendência de aumento (p<0,05) na mortalidade geral por causa externas, na mortalidade masculina por acidentes de transporte e na mortalidade feminina por agressões. Conclusão As causas externas constituem um problema crescente de saúde pública em Diamantina, sendo necessária a implementação de medidas que visem ao seu controle e redução.
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