Prostituição, HIV/Aids e vulnerabilidades: a “cama da casa” e a “cama da rua”

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Autor(a) principal: Sousa,Renata Mota Rodrigues Bitu
Data de Publicação: 2017
Outros Autores: Frota,Myrna Maria Arcanjo, Castro,Camila, Sousa,Fabrício Bitu, Kendall,Bernard Carl, Kerr,Ligia Regina Franco Sansigolo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-462X2017000400423
Resumo: Resumo Introdução Este estudo busca compreender os limites e barreiras associados à prevenção e ao teste de diagnóstico do HIV entre profissionais do sexo feminino. Métodos Foram analisadas as narrativas sobre a relação entre práticas sexuais, prostituição, amor e família, associadas à prevenção das doenças sexualmente transmissíveis. Utilizou-se a metodologia qualitativa do Rapid Anthropological Assessment (Avaliação antropológica rápida). A população pesquisada foi de 37 mulheres profissionais do sexo com idade entre 18 e 50 anos de Fortaleza, Ceará. Resultados A análise apontou que a decisão de realizar ou não o teste anti-HIV está muito mais vinculada à construção subjetiva sobre quem é o parceiro, cliente ou não, do que ao risco de se ter uma relação desprotegida. A compreensão provocou junto às participantes uma reflexão sobre a necessidade de gerenciar seus riscos de modo integral. Conclusão Conclui-se que estudar a produção de sentido pode contribuir para uma maior adesão dessas mulheres a práticas que, ao mesmo tempo, sejam seguras e viáveis, independentemente do parceiro.
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