Tendência de mortalidade por linfomas não Hodgkin no Brasil, 1980 a 2012

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Boccolini,Patricia de Moraes Mello
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Boccolini,Cristiano Siqueira, Meyer,Armando
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-462X2015000200188
Resumo: ResumoObjetivoAnalisar a tendência de mortalidade por linfoma não Hodgkin (LNH) em adultos no Brasil.MetodologiaEstudo de série temporal, que utilizou informações sobre os óbitos por LNH obtidas do Sistema de Informação sobre Mortalidade entre 1980 e 2012. As taxas de mortalidade padronizadas pelo método direto foram agrupadas por Estados, regiões brasileiras e Brasil. Utilizou-se regressão Possion (Joinpoint), obtendo-se a variação percentual anual (APC) das taxas de mortalidade por LNH.ResultadosNo Brasil e na região Sudeste, a taxa de mortalidade por LNH apresentou tendência crescente somente no período de 1989 a 1998 (APC=3,4% e p<0,05; APC=3,0%; p<0,05, respectivamente), enquanto nas regiões Centro-Oeste (APC=2,3%; p<0,05), Norte (APC=1,5%; p<0,05) e Nordeste (APC=3,1%; p<0,05) houve tendência estatisticamente significante de aumento em todo o período. A região Sul não apresentou tendência estatisticamente significativa no período.ConclusãoAs tendências das taxas de mortalidade por LNH não foram homogêneas no Brasil e regiões, o que pode sugerir diferentes fatores de risco, qualidade dos sistemas de informação e até mesmo mudanças no diagnóstico e no tratamento do LNH em cada Estado e regiões brasileiras.
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