A prescrição de medicação psicotrópica e o conhecimento da portaria regulatória brasileira por cirurgiões-dentistas
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Data de Publicação: | 2019 |
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Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Cadernos Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-462X2019000300338 |
Resumo: | Resumo Introdução O uso de psicotrópicos por cirurgiões-dentistas é permitido por lei no Brasil para casos clínicos específicos. São poucos os estudos sobre a sua utilização na odontologia. Objetivo Este estudo investigou a prescrição de psicotrópicos por cirurgiões-dentistas inscritos no Conselho Regional de Minas Gerais e seu conhecimento sobre a Portaria 344/1998. Método Foram enviados aos 15.250 cirurgiões-dentistas um questionário eletrônico com 13 questões abordando a prescrição de psicotrópicos, e foram respondidos 969 questionários. Foram estudados: o tempo de formado, tipo de instituição de graduação, tipo de pós-graduação, medicamentos mais prescritos, conhecimento sobre a Portaria 344/1998 e público mais frequente que recebe a prescrição. Resultados 257 profissionais prescrevem psicotrópicos e 223 conhecem a legislação. Um preocupante percentual de profissionais que prescreve esses medicamentos não conhece o teor da Portaria 344/1998. Os analgésicos opioides são os medicamentos mais prescritos. Os especialistas são os que mais prescrevem psicotrópicos (p=0,015), e aqueles que prescrevem ansiolíticos conhecem a legislação com maior frequência (p=0,003). Os cirurgiões bucomaxilofaciais (p=0,02) e os especialistas em distúrbios da articulação temporomandibular (0,03) são os que mais conhecem a legislação e prescrevem medicação psicotrópica. A dor forte e o medo são as duas principais razões para a prescrição. Conclusão Ser especialista e conhecer a Portaria 344/1998 são fatores associados à prescrição de psicotrópicos entre cirurgiões-dentistas. |
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