Saúde Ambiental e atenção à saúde: construção e ressignificação de referências
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-462X2014000200150 |
Resumo: | Este escrito objetivou discutir Saúde Ambiental e a Atenção Básica (AB) em saúde com base no construcionismo social. Com uma equipe multiprofissional nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), a AB visa organizar uma população, construindo um ambiente relacional integrador entre usuários e profissionais da saúde. A Saúde Ambiental inserida na AB constrói-se sob um discurso naturalizador e produtor de uma moralidade falaciosa. Atualmente, o paradigma que dá sustento para a ciência vigente organiza-se sob os pressupostos da modernidade, e aquilo que estiver fora deste padrão será considerado anormal. Esta concepção moderna implicou numa moral que postula o "deve ser" nas relações humanas, objetivando modelos de moralidade baseados nos fatos obtidos do conhecimento empírico, da construção metafísica e dos padrões ideais. A sociedade tende a criar uma ideia do que seja a natureza e o ideal ambiental, relacionando sistemas, impondo e gerenciando limites. Assim, as sociedades acabam por erguer uma das estruturas que forjam sua cultura (atenção à saúde, desenvolvimento econômico e educação), com a sua representatividade influenciada pelo tempo e espaço em que foram concebidas. Portanto, buscar a criticidade nos fenômenos naturais é urgente para o cuidado ampliado e singular em Saúde Ambiental. |
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