Entre o ínfimo e o longínquo: heterodoxias da pesquisa sobre o câncer
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-462X2013000400016 |
Resumo: | Este artigo pretende dar conta de uma discussão que pauta a pesquisa sobre câncer na atualidade. Tal se deve à existência de um modelo hegemônico e paradigmático daquilo que deve ser a pesquisa na área oncológica, e um outro (por ser aquele que neste momento mais disputa a hegemonia vigente) que pretende desafiar a concepção da doença e sua pesquisa nesses moldes dominantes, baseando-se para tal em concepções diferenciadas da biologia e das metodologias utilizadas. Partindo do princípio de que ambos os modelos possuem uma gênese e desenvolvimentos próprios, recorre-se ao quadro teórico e conceptual de Ludwik Fleck sobre o conhecimento médico, nomeadamente os conceitos de coletivos e estilos de pensamento, para se encetar uma discussão sobre o modo como certos tipos de conhecimento se tornam dominantes num determinado momento, analisando simultaneamente as implicações científicas, econômicas e políticas que tal debate encerra. |
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