Insegurança alimentar relacionada à área de residência em município do Semiárido brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rocha,Élida Mara Braga
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Lima,Roberto Teixeira, Almeida,Paulo César de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos Saúde Coletiva (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-462X2014000200205
Resumo: O objetivo desta pesquisa foi investigar a situação de insegurança alimentar (IA) em relação à área de residência de crianças menores de cinco anos de idade em município do Semiárido brasileiro. O delineamento foi transversal de base populacional. Foram analisados dados demográficos e situação de IA a partir da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), envolvendo sorteio aleatório de crianças que compareceram à Campanha Nacional de Vacinação, realizada em 2010. Foi realizada associação entre a área de residência e a situação de IA da criança por meio de teste do χ2, cálculo da odds ratio (OR) e respectivo intervalo de confiança de 95% (IC95%), fixando como valor de significância estatística p<0,05. O estudo envolveu uma casuística de 370 crianças. Foi verificado que residir na área rural aumentava duas vezes a chance de IA (OR=2,2; IC95% 1,32-3,65). Contudo, quando investigados os casos de maior gravidade de IA, as famílias da área rural apresentaram os menores percentuais de IA grave (4,3%) em comparação à urbana (7,9%), com p=0,002. Assim, supõe-se que as famílias da área rural encontram formas de apoio social para as consequências mais graves de IA, recorrendo a recursos que são improváveis no meio urbano, como a agricultura de subsistência e o auxílio solidário.
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