Atendimentos antirrábicos humanos pós-exposição: tendência temporal de sua prevalência no Ceará, de 2007 a 2015
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Data de Publicação: | 2019 |
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Título da fonte: | Cadernos Saúde Coletiva (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-462X2019000200182 |
Resumo: | Resumo Introdução A principal recomendação para o controle da raiva em humanos é a vacinação profilática. Objetivo Considerando-se a endemicidade da raiva no Brasil e o direcionamento das ações de controle, buscou-se caracterizar a tendência temporal dos atendimentos antirrábicos humanos pós-exposição no Ceará, de 2007 a 2015. Método O estudo é ecológico de tendência temporal e analítico. Os dados das fichas de atendimento antirrábico foram organizados em planilhas e calculados os coeficientes anuais de prevalência. Resultados Houve 231.694 atendimentos antirrábicos, com coeficientes de prevalência crescentes de 2007 a 2011 (35,09 por 10.000 habitantes; APC=13,5; p<0,001) e ápice em 2015 (40,35 por 10.000 habitantes; APC=5,5; p=0,005). Houve um aumento na faixa etária de 20 a 59 anos (APC=14,0; p<0,001), e residentes da zona urbana (APC=7,0; p<0,001). A espécie canina teve tendência crescente de 2007 a 2011 (APC=14,3; p<0,001). Das notificações, 95,8% apresentaram condutas inadequadas, com crescimento nos coeficientes de prevalência de 2007 a 2011 (APC=13,6; p<0,001). Conclusão As condutas profiláticas inadequadas aconteceram mais de 2007 a 2011. A análise temporal, com tendência crescente no período analisado, deve ser utilizada como componente contínuo das ações de vigilância da raiva no Ceará, para assistência adequada e segura aos pacientes vítimas de agressão animal. |
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Atendimentos antirrábicos humanos pós-exposição: tendência temporal de sua prevalência no Ceará, de 2007 a 2015profilaxia pós-exposiçãoraivadistribuição temporalprevalênciaResumo Introdução A principal recomendação para o controle da raiva em humanos é a vacinação profilática. Objetivo Considerando-se a endemicidade da raiva no Brasil e o direcionamento das ações de controle, buscou-se caracterizar a tendência temporal dos atendimentos antirrábicos humanos pós-exposição no Ceará, de 2007 a 2015. Método O estudo é ecológico de tendência temporal e analítico. Os dados das fichas de atendimento antirrábico foram organizados em planilhas e calculados os coeficientes anuais de prevalência. Resultados Houve 231.694 atendimentos antirrábicos, com coeficientes de prevalência crescentes de 2007 a 2011 (35,09 por 10.000 habitantes; APC=13,5; p<0,001) e ápice em 2015 (40,35 por 10.000 habitantes; APC=5,5; p=0,005). Houve um aumento na faixa etária de 20 a 59 anos (APC=14,0; p<0,001), e residentes da zona urbana (APC=7,0; p<0,001). A espécie canina teve tendência crescente de 2007 a 2011 (APC=14,3; p<0,001). Das notificações, 95,8% apresentaram condutas inadequadas, com crescimento nos coeficientes de prevalência de 2007 a 2011 (APC=13,6; p<0,001). Conclusão As condutas profiláticas inadequadas aconteceram mais de 2007 a 2011. A análise temporal, com tendência crescente no período analisado, deve ser utilizada como componente contínuo das ações de vigilância da raiva no Ceará, para assistência adequada e segura aos pacientes vítimas de agressão animal.Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro2019-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-462X2019000200182Cadernos Saúde Coletiva v.27 n.2 2019reponame:Cadernos Saúde Coletiva (Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJ10.1590/1414-462x201900020289info:eu-repo/semantics/openAccessCavalcante,Kellyn Kessiene de SousaFlorêncio,Caroline Mary Gurgel DiasAlencar,Carlos Henriquepor2019-07-03T00:00:00Zoai:scielo:S1414-462X2019000200182Revistahttp://www.iesc.ufrj.br/cadernos/ONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpabelha@iesc.ufrj.br||abelha@iesc.ufrj.br2358-291X1414-462Xopendoar:2019-07-03T00:00Cadernos Saúde Coletiva (Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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