Cairu e a patologia da Revolução
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Estudos Avançados |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142003000300022 |
Resumo: | ESTE ARTIGO pretende resgatar, em traços largos, o caráter corretivo do discurso moralizador de José da Silva Lisboa, o visconde de Cairu, em sua Constituição moral e deveres do cidadão (1824-1825), sugerido, por meio de passagens brilhantes daquele tratado, como a imagem da Revolução, espelhando-se na experiência duplamente "catastrófica" da França e do Haiti, projeta-se sobre o cenário do Novo Império que nascia. No registro conservador de Silva Lisboa, o discurso moralizador parece capaz de fundar uma nova Ordem nos trópicos, protegendo a "Mocidade Brasileira" da sedução dos princípios renovadores, mantendo firmes e bem atados os nós de um tecido social que a loucura dos revolucionários ameaçava, ao fazer despontar, no horizonte da jovem Nação, o perigo da dissolução e da corrupção do corpo político. |
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