O Brasil: um Estado-nação a ser contruído. O papel dos símbolos nacionais, do Império à República
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Mana (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-93132012000300003 |
Resumo: | Os símbolos da República, constituída no Brasil em 1889, não indicam uma ruptura radical com o regime monárquico anterior, como foi o caso na França. As cores da bandeira imperial remetiam às cores dinásticas. Na República, sua estrutura foi mantida, sendo acrescentado o lema "Ordem e Progresso", o que atestava que os positivistas haviam conseguido impor sua interpretação do novo regime. Quanto ao Hino Nacional, a República não havia conseguido infundir uma nova versão, o povo tendo manifestado sua predileção pelo hino imperial. Quanto à alegoria da República, havia tentativas de representá-la por figuras femininas, demasiado próximas, no entanto, da Marianne francesa. A figura de Tiradentes tinha uma ressonância mais durável, porque permitia ligar várias dimensões da nação: a abolição da escravatura e a independência. |
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O Brasil: um Estado-nação a ser contruído. O papel dos símbolos nacionais, do Império à RepúblicaIdentidade nacionalSímbolos nacionais (França, Alemanha, Brasil)Nacionalismo de EstadoAlegoria da RépublicaTiradentesOs símbolos da República, constituída no Brasil em 1889, não indicam uma ruptura radical com o regime monárquico anterior, como foi o caso na França. As cores da bandeira imperial remetiam às cores dinásticas. Na República, sua estrutura foi mantida, sendo acrescentado o lema "Ordem e Progresso", o que atestava que os positivistas haviam conseguido impor sua interpretação do novo regime. Quanto ao Hino Nacional, a República não havia conseguido infundir uma nova versão, o povo tendo manifestado sua predileção pelo hino imperial. Quanto à alegoria da República, havia tentativas de representá-la por figuras femininas, demasiado próximas, no entanto, da Marianne francesa. A figura de Tiradentes tinha uma ressonância mais durável, porque permitia ligar várias dimensões da nação: a abolição da escravatura e a independência.Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social - PPGAS-Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ2012-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-93132012000300003Mana v.18 n.3 2012reponame:Mana (Rio de Janeiro. Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJ10.1590/S0104-93132012000300003info:eu-repo/semantics/openAccessJurt,Josephpor2013-01-22T00:00:00Zoai:scielo:S0104-93132012000300003Revistahttp://www.scielo.br/manaONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevistamana@bighost.com.br||revistamanappgas@gmail.com1678-49440104-9313opendoar:2013-01-22T00:00Mana (Rio de Janeiro. Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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