“QUEM SE DIFERENCIA APANHA” (DERU KUI HA WATARERU): EXPERIÊNCIA ETNOGRÁFICA, AFETO E ANTROPOLOGIA NO JAPÃO
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
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Título da fonte: | Mana (Rio de Janeiro. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-93132017000200427 |
Resumo: | Resumo Com base em uma etnografia realizada no Japão por quase uma década, descrevemos neste artigo os afetos na experiência etnográfica. Nele narramos episódios em que se destacam as sensações de inadequação e incompletude, centrando a análise no corpo como algo que personifica a diferença. Posteriormente, discorreremos sobre o trabalho de campo elaborado pela primeira autora entre os brasileiros no Japão, evidenciando como estes se tornaram uma minoria marginalizada no país. Mostraremos a seguir como se deu historicamente - e como ainda se dá - a construção da alteridade na visão hegemônica do Estado e a existência de discursos e práticas que sustentam a “homogeneidade racial do povo japonês”. Assinalaremos depois os efeitos desses discursos e dessas práticas sobre os corpos de seus interlocutores e sobre seu próprio corpo. Por fim, destacaremos elementos de uma “teoria vivida”, que inclui demandas de ordem biográfica e dos afetos. Tal antropologia é também terapêutica, pois, além de estar aberta às teorias e às experiências vividas, possibilita também a inclusão dos saberes e do afeto não representado. |
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“QUEM SE DIFERENCIA APANHA” (DERU KUI HA WATARERU): EXPERIÊNCIA ETNOGRÁFICA, AFETO E ANTROPOLOGIA NO JAPÃOEtnografiaJapãoMigrantes brasileirosAfetoTeoria vividaResumo Com base em uma etnografia realizada no Japão por quase uma década, descrevemos neste artigo os afetos na experiência etnográfica. Nele narramos episódios em que se destacam as sensações de inadequação e incompletude, centrando a análise no corpo como algo que personifica a diferença. Posteriormente, discorreremos sobre o trabalho de campo elaborado pela primeira autora entre os brasileiros no Japão, evidenciando como estes se tornaram uma minoria marginalizada no país. Mostraremos a seguir como se deu historicamente - e como ainda se dá - a construção da alteridade na visão hegemônica do Estado e a existência de discursos e práticas que sustentam a “homogeneidade racial do povo japonês”. Assinalaremos depois os efeitos desses discursos e dessas práticas sobre os corpos de seus interlocutores e sobre seu próprio corpo. Por fim, destacaremos elementos de uma “teoria vivida”, que inclui demandas de ordem biográfica e dos afetos. Tal antropologia é também terapêutica, pois, além de estar aberta às teorias e às experiências vividas, possibilita também a inclusão dos saberes e do afeto não representado.Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social - PPGAS-Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ2017-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-93132017000200427Mana v.23 n.2 2017reponame:Mana (Rio de Janeiro. Online)instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJ10.1590/1678-49442017v23n2p427info:eu-repo/semantics/openAccessMatsue,Regina YoshiePereira,Pedro Paulo Gomespor2017-10-04T00:00:00Zoai:scielo:S0104-93132017000200427Revistahttp://www.scielo.br/manaONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevistamana@bighost.com.br||revistamanappgas@gmail.com1678-49440104-9313opendoar:2017-10-04T00:00Mana (Rio de Janeiro. Online) - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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