A invenção do progresso: Bye Bye Brasil e o espaço-tempo colonial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Macedo,Eric Silva
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Mana (Rio de Janeiro. Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-93132022000200205
Resumo: Resumo No presente texto, a narrativa do filme Bye Bye Brasil (Carlos Diegues 1979) nos serve de guia para discutir uma noção de progresso que se propaga por contextos diversos, e que se torna particularmente saliente em certos momentos históricos. No que diz respeito ao processo de colonização da Amazônia, e da região de Altamira em particular, encaramos dois momentos-chave em que o conceito é mobilizado: a abertura da rodovia Transamazônica e, cerca de quarenta anos mais tarde, a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte. Partindo do papel particular que a noção assume na colonização de Altamira, minha intenção é encarar a noção de progresso em um duplo aspecto: como uma forma de compreender e expressar a passagem do tempo em uma espécie de filosofia da história condensada e difusa e, por outro lado, como uma metáfora potente que associa o domínio do tempo ao da ação humana.
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