Desenvolvimento do método de extração e purificação de manool a partir de Salvia officinalis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alonso, Alan Seigneur
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/20362
Resumo: Há séculos que a sálvia (Salvia officinalis)é conhecida e utilizada por suas propriedades medicinais, tendo seu próprio nome derivado de salvare, salvar em latim. Não é de se espantar portanto que pesquisas tenham atribuído a sálvia uma gama de diferentes atuações benéficas para o nosso organismo, desde características bactericidas até avanços contra a doença de Alzheimer. Sendo o constituinte majoritário do óleo essencial de sálvia, é natural que o manool possa ser relacionado com algumas dessas propriedades, alem de ter também espaço em outras industrias, como a de flavours. Contudo, pesquisas esbarram na necessidade de extrair o manool, muitas vezes obtendo baixos rendimentos. Com isso em mente, buscou-se desenvolver e otimizar um método reprodutível para a extração de manool a partir de Salvia officinalis. A matriz vegetal de sálvia seca foi preparada sendo moída. Testou-se extração direta a quente e extração Sohxlet antes de definir que aquela com melhor rendimento foi a extração direta a quente. Então, com o auxílio dos parâmetros de Hansen e de um planejamento experimental, foram realizados testes para a definição do solvente e dos parâmetros extrativos, quando definiu-se a utilização de etanol, à 69ºC, por 2h, com uma razão 6:1 entre volume de solvente (ml) e massa de matriz vegetal (g). Em sequência, foi feito uma extração líquido líquido para remoção dos lipídeos polares, com metanol e água 9:1, e hexano, no qual o manool poderia ser encontrado. A fase de interesse então seguiu para a realização de uma coluna cromatográfica em coluna sob pressão, com fase estacionária de sílica gel 60, e fase móvel de 5% de acetato de etila em hexano. O eluato foi analisado por CG-EM para a seleção das frações de interesse, e encaminhados para uma nova coluna cromatográfica sob pressão, com a mesma fase estacionária, mas fase móvel em gradiente de hexano até alcançar 1% de acetato de etila em hexano. A seleção das frações desejadas foi novamente realizada por CG-EM, e por fim o material de interesse foi reunido e levado para uma cromatografia líquida de alta eficiência preparativa (CLAE). Nesta última etapa, a fase estacionária foi uma coluna Luna 5 µm C18 e fase móvel de acetonitrila. Foi obtido no eluato manool com uma pureza de 93,59%. O processo foi repetido para realizar um acúmulo de massa de manool, permitindo que este seja encaminhado para novas pesquisas.
id UFRJ_016803a3fee1b3eec6d4f8f382ae0e15
oai_identifier_str oai:pantheon.ufrj.br:11422/20362
network_acronym_str UFRJ
network_name_str Repositório Institucional da UFRJ
repository_id_str
spelling Desenvolvimento do método de extração e purificação de manool a partir de Salvia officinalisManoolSalvia officinalisCNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA::TECNOLOGIA QUIMICAHá séculos que a sálvia (Salvia officinalis)é conhecida e utilizada por suas propriedades medicinais, tendo seu próprio nome derivado de salvare, salvar em latim. Não é de se espantar portanto que pesquisas tenham atribuído a sálvia uma gama de diferentes atuações benéficas para o nosso organismo, desde características bactericidas até avanços contra a doença de Alzheimer. Sendo o constituinte majoritário do óleo essencial de sálvia, é natural que o manool possa ser relacionado com algumas dessas propriedades, alem de ter também espaço em outras industrias, como a de flavours. Contudo, pesquisas esbarram na necessidade de extrair o manool, muitas vezes obtendo baixos rendimentos. Com isso em mente, buscou-se desenvolver e otimizar um método reprodutível para a extração de manool a partir de Salvia officinalis. A matriz vegetal de sálvia seca foi preparada sendo moída. Testou-se extração direta a quente e extração Sohxlet antes de definir que aquela com melhor rendimento foi a extração direta a quente. Então, com o auxílio dos parâmetros de Hansen e de um planejamento experimental, foram realizados testes para a definição do solvente e dos parâmetros extrativos, quando definiu-se a utilização de etanol, à 69ºC, por 2h, com uma razão 6:1 entre volume de solvente (ml) e massa de matriz vegetal (g). Em sequência, foi feito uma extração líquido líquido para remoção dos lipídeos polares, com metanol e água 9:1, e hexano, no qual o manool poderia ser encontrado. A fase de interesse então seguiu para a realização de uma coluna cromatográfica em coluna sob pressão, com fase estacionária de sílica gel 60, e fase móvel de 5% de acetato de etila em hexano. O eluato foi analisado por CG-EM para a seleção das frações de interesse, e encaminhados para uma nova coluna cromatográfica sob pressão, com a mesma fase estacionária, mas fase móvel em gradiente de hexano até alcançar 1% de acetato de etila em hexano. A seleção das frações desejadas foi novamente realizada por CG-EM, e por fim o material de interesse foi reunido e levado para uma cromatografia líquida de alta eficiência preparativa (CLAE). Nesta última etapa, a fase estacionária foi uma coluna Luna 5 µm C18 e fase móvel de acetonitrila. Foi obtido no eluato manool com uma pureza de 93,59%. O processo foi repetido para realizar um acúmulo de massa de manool, permitindo que este seja encaminhado para novas pesquisas.Universidade Federal do Rio de JaneiroBrasilEscola de QuímicaUFRJLeite, Selma Gomes Ferreirahttp://lattes.cnpq.br/2878770983264825http://lattes.cnpq.br/3003536528608476Rezende, Claudia Moraes dehttp://lattes.cnpq.br/6372649810646310Uekane, Thaís Matsuehttp://lattes.cnpq.br/3480900692900714Itabaiana Junior, Ivaldohttp://lattes.cnpq.br/7696623737124766Lima, Joselia Alencarhttp://lattes.cnpq.br/6233751856171311Alonso, Alan Seigneur2023-05-05T13:15:20Z2023-12-21T03:00:24Z2017-08info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://hdl.handle.net/11422/20362porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJ2023-12-21T03:00:24Zoai:pantheon.ufrj.br:11422/20362Repositório InstitucionalPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestpantheon@sibi.ufrj.bropendoar:2023-12-21T03:00:24Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.none.fl_str_mv Desenvolvimento do método de extração e purificação de manool a partir de Salvia officinalis
title Desenvolvimento do método de extração e purificação de manool a partir de Salvia officinalis
spellingShingle Desenvolvimento do método de extração e purificação de manool a partir de Salvia officinalis
Alonso, Alan Seigneur
Manool
Salvia officinalis
CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA::TECNOLOGIA QUIMICA
title_short Desenvolvimento do método de extração e purificação de manool a partir de Salvia officinalis
title_full Desenvolvimento do método de extração e purificação de manool a partir de Salvia officinalis
title_fullStr Desenvolvimento do método de extração e purificação de manool a partir de Salvia officinalis
title_full_unstemmed Desenvolvimento do método de extração e purificação de manool a partir de Salvia officinalis
title_sort Desenvolvimento do método de extração e purificação de manool a partir de Salvia officinalis
author Alonso, Alan Seigneur
author_facet Alonso, Alan Seigneur
author_role author
dc.contributor.none.fl_str_mv Leite, Selma Gomes Ferreira
http://lattes.cnpq.br/2878770983264825
http://lattes.cnpq.br/3003536528608476
Rezende, Claudia Moraes de
http://lattes.cnpq.br/6372649810646310
Uekane, Thaís Matsue
http://lattes.cnpq.br/3480900692900714
Itabaiana Junior, Ivaldo
http://lattes.cnpq.br/7696623737124766
Lima, Joselia Alencar
http://lattes.cnpq.br/6233751856171311
dc.contributor.author.fl_str_mv Alonso, Alan Seigneur
dc.subject.por.fl_str_mv Manool
Salvia officinalis
CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA::TECNOLOGIA QUIMICA
topic Manool
Salvia officinalis
CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA::TECNOLOGIA QUIMICA
description Há séculos que a sálvia (Salvia officinalis)é conhecida e utilizada por suas propriedades medicinais, tendo seu próprio nome derivado de salvare, salvar em latim. Não é de se espantar portanto que pesquisas tenham atribuído a sálvia uma gama de diferentes atuações benéficas para o nosso organismo, desde características bactericidas até avanços contra a doença de Alzheimer. Sendo o constituinte majoritário do óleo essencial de sálvia, é natural que o manool possa ser relacionado com algumas dessas propriedades, alem de ter também espaço em outras industrias, como a de flavours. Contudo, pesquisas esbarram na necessidade de extrair o manool, muitas vezes obtendo baixos rendimentos. Com isso em mente, buscou-se desenvolver e otimizar um método reprodutível para a extração de manool a partir de Salvia officinalis. A matriz vegetal de sálvia seca foi preparada sendo moída. Testou-se extração direta a quente e extração Sohxlet antes de definir que aquela com melhor rendimento foi a extração direta a quente. Então, com o auxílio dos parâmetros de Hansen e de um planejamento experimental, foram realizados testes para a definição do solvente e dos parâmetros extrativos, quando definiu-se a utilização de etanol, à 69ºC, por 2h, com uma razão 6:1 entre volume de solvente (ml) e massa de matriz vegetal (g). Em sequência, foi feito uma extração líquido líquido para remoção dos lipídeos polares, com metanol e água 9:1, e hexano, no qual o manool poderia ser encontrado. A fase de interesse então seguiu para a realização de uma coluna cromatográfica em coluna sob pressão, com fase estacionária de sílica gel 60, e fase móvel de 5% de acetato de etila em hexano. O eluato foi analisado por CG-EM para a seleção das frações de interesse, e encaminhados para uma nova coluna cromatográfica sob pressão, com a mesma fase estacionária, mas fase móvel em gradiente de hexano até alcançar 1% de acetato de etila em hexano. A seleção das frações desejadas foi novamente realizada por CG-EM, e por fim o material de interesse foi reunido e levado para uma cromatografia líquida de alta eficiência preparativa (CLAE). Nesta última etapa, a fase estacionária foi uma coluna Luna 5 µm C18 e fase móvel de acetonitrila. Foi obtido no eluato manool com uma pureza de 93,59%. O processo foi repetido para realizar um acúmulo de massa de manool, permitindo que este seja encaminhado para novas pesquisas.
publishDate 2017
dc.date.none.fl_str_mv 2017-08
2023-05-05T13:15:20Z
2023-12-21T03:00:24Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11422/20362
url http://hdl.handle.net/11422/20362
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
Brasil
Escola de Química
UFRJ
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
Brasil
Escola de Química
UFRJ
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRJ
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Repositório Institucional da UFRJ
collection Repositório Institucional da UFRJ
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv pantheon@sibi.ufrj.br
_version_ 1815456040292974592