Determinação de metais nas águas superficiais da bacia do Rio São João
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/6058 |
Resumo: | O rio São João é um dos principais cursos de água do estado do Rio de Janeiro. Integram o território da bacia hidrográfica do rio São João oito municípios: Cachoeiras de Macacu, Rio Bonito, Casimiro de Abreu, Araruama, São Pedro da Aldeia, Cabo Frio, Rio das Ostras e Silva Jardim. A água proveniente do rio São João e afluentes é fundamental para a sobrevivência do homem, sendo uma importante fonte de abastecimento da região. A represa de Juturnaíba, que integra a bacia, é hoje responsável pelo abastecimento domiciliar e industrial de diversos municípios na região dos Lagos. Poucos estudos foram realizados na região sobre a qualidade da água principalmente por influência antropogênica, o que torna esta proposta de estudo da qualidade da água de fundamental importância. O objetivo deste projeto foi investigar os efeitos causados na qualidade das águas superficiais da bacia do rio São João pela influência antropogênica. Foram determinados metais, como ferro, níquel, manganês, cobre, chumbo, cádmio, zinco, arsênio e mercúrio. Com base na Resolução CONAMA 357 de 2005, foram encontrados altos valores de condutividade nos pontos 8, 9 e 10 no rio São João indicando que os mesmos estão sob forte influência da água do mar. Os teores de Mn, Fe, Cr, Hg, Ni, Zn, e Pb determinados nas duas coletas apresentaram-se em conformidade em relação à Resolução. A concentração de Cu esteve acima do limite em apenas um ponto na primeira amostragem no rio São João, porém todas as amostras salinas coletadas na segunda amostragem ultrapassaram o VMP. Três pontos no rio São João e oito pontos na costa litorânea apresentaram teor de arsênio acima do limite, com amostras atingindo até sete vezes o valor máximo permitido. |
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