Análise do preço e produção de petróleo sobre o desempenho e lucratividade das empresas petrolíferas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/7392 |
Resumo: | Até a crise financeira de 2008, as empresas petrolíferas tiveram aumentos significativos nos lucros, seguindo o boom do preço do petróleo. Este lucro tem sua origem em diversos elos da cadeia de produção, mas na Exploração e Produção, onde o produto é homogêneo e o preço é determinado pelo mercado, uma maior eficiência produtiva está associada com a redução dos custos operacionais e a expansão da produção. Assim, a influência dos preços do petróleo sobre indicadores operacionais e econômicos é sentida com maior intensidade neste segmento. Desta forma, o objetivo deste trabalho é identificar o efeito dos preços do petróleo sobre os indicadores de desempenho de grandes empresas petrolíferas. Para atingir este objetivo, dados do primeiro trimestre de 2001 ao segundo trimestre de 2008 são utilizados para estimar um modelo econométrico para a Exxon Mobil e Chevron, companhias de capital aberto, e para a Petrobras e Eni, sociedades de economia mista. A estimação do modelo proposto utiliza o método de Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) e os resultados mostram que o preço do barril de petróleo é a variável capaz de explicar a maior parte das variações nos principais indicadores. Quando se analisa a rentabilidade, os resultados diferem entre as empresas. A principal variável para explicar a lucratividade da ENI e da Chevron é o preço do petróleo. Para a Exxon Mobil é o preço do petróleo e a produção, sugerindo a presença de economias de escala. E para a Petrobras, a rentabilidade é impulsionado pelo nível de produção, o que também indica economias de escala. Não parece ser estabelecido um padrão claro capaz de distinguir empresas de economia mista das empresas privadas no que diz respeito a sua lucratividade. Pode-se dizer que a Petrobras e a Exxon Mobil estão em melhor posição para enfrentar momentos de crise, uma vez que são menos vulneráveis à volatilidade dos preços do petróleo e compreender a sua motivação para acrescentar novas reservas em um ritmo muito superior à produção. |
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Carvalho Junior, Luciano Jorge deRibeiro, Eduardo PontualMotta, Regis da RochaRibas , José RobertoBone, Rosemarie Bröker2019-04-24T17:19:07Z2023-11-30T03:02:28Z2011-05http://hdl.handle.net/11422/7392Submitted by Moreno Barros (moreno@ct.ufrj.br) on 2019-04-24T14:26:53Z No. of bitstreams: 1 monopoli10001579.pdf: 353779 bytes, checksum: ce20a032da55df1407416a3f944580ab (MD5)Approved for entry into archive by Moreno Barros (moreno@ct.ufrj.br) on 2019-04-24T17:19:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 monopoli10001579.pdf: 353779 bytes, checksum: ce20a032da55df1407416a3f944580ab (MD5)Made available in DSpace on 2019-04-24T17:19:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 monopoli10001579.pdf: 353779 bytes, checksum: ce20a032da55df1407416a3f944580ab (MD5) Previous issue date: 2011-05Até a crise financeira de 2008, as empresas petrolíferas tiveram aumentos significativos nos lucros, seguindo o boom do preço do petróleo. 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Pode-se dizer que a Petrobras e a Exxon Mobil estão em melhor posição para enfrentar momentos de crise, uma vez que são menos vulneráveis à volatilidade dos preços do petróleo e compreender a sua motivação para acrescentar novas reservas em um ritmo muito superior à produção.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilEscola PolitécnicaCNPQ::ENGENHARIASAnálise econométricaIndicadores econômico-financeirosPetrobrasLucratividadeEmpresas petrolíferasAnálise do preço e produção de petróleo sobre o desempenho e lucratividade das empresas petrolíferasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINALmonopoli10001579.pdfmonopoli10001579.pdfapplication/pdf353779http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/7392/1/monopoli10001579.pdfce20a032da55df1407416a3f944580abMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/7392/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD5211422/73922023-11-30 00:02:28.679oai:pantheon.ufrj.br:11422/7392TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:02:28Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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Até a crise financeira de 2008, as empresas petrolíferas tiveram aumentos significativos nos lucros, seguindo o boom do preço do petróleo. Este lucro tem sua origem em diversos elos da cadeia de produção, mas na Exploração e Produção, onde o produto é homogêneo e o preço é determinado pelo mercado, uma maior eficiência produtiva está associada com a redução dos custos operacionais e a expansão da produção. Assim, a influência dos preços do petróleo sobre indicadores operacionais e econômicos é sentida com maior intensidade neste segmento. Desta forma, o objetivo deste trabalho é identificar o efeito dos preços do petróleo sobre os indicadores de desempenho de grandes empresas petrolíferas. Para atingir este objetivo, dados do primeiro trimestre de 2001 ao segundo trimestre de 2008 são utilizados para estimar um modelo econométrico para a Exxon Mobil e Chevron, companhias de capital aberto, e para a Petrobras e Eni, sociedades de economia mista. A estimação do modelo proposto utiliza o método de Mínimos Quadrados Ordinários (MQO) e os resultados mostram que o preço do barril de petróleo é a variável capaz de explicar a maior parte das variações nos principais indicadores. Quando se analisa a rentabilidade, os resultados diferem entre as empresas. A principal variável para explicar a lucratividade da ENI e da Chevron é o preço do petróleo. Para a Exxon Mobil é o preço do petróleo e a produção, sugerindo a presença de economias de escala. E para a Petrobras, a rentabilidade é impulsionado pelo nível de produção, o que também indica economias de escala. Não parece ser estabelecido um padrão claro capaz de distinguir empresas de economia mista das empresas privadas no que diz respeito a sua lucratividade. Pode-se dizer que a Petrobras e a Exxon Mobil estão em melhor posição para enfrentar momentos de crise, uma vez que são menos vulneráveis à volatilidade dos preços do petróleo e compreender a sua motivação para acrescentar novas reservas em um ritmo muito superior à produção. |
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