A construção do personagem no Documentário de Eduardo Coutinho: uma análise de Babilônia 2000
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/155 |
Resumo: | A dicotomia representação/reprodução da realidade no filme documental provoca questionamentos quanto a seu próprio discurso. Críticos contemporâneos partem do princípio de que não existe uma melhor técnica para representar o mundo. Qualquer filmagem interfere no ambiente filmado e, em relação ao gênero documentário, o que muda é a forma como se assume ou dissimula essa questão. Neste trabalho, há uma análise das características do cineasta Eduardo Coutinho como uma nova perspectiva no ato de fazer documentário, apontando inovações técnicas e estéticas. O diretor afirma que o documentário nasce do encontro entre entrevistado e equipe de filmagem, criando um momento único fruto dessa interação. Entende-se que o “outro” se constrói e é construído como personagem na relação com o entrevistador. O estudo da obra de Coutinho mostra como essa construção acontece principalmente pela forma como conduz a conversa, numa atitude de abertura ao outro e fuga dos estereótipos, o que se estende a todo o processo de produção do filme. Com o objetivo de compreender como o personagem é construído pelo encontro entre diretor e entrevistado, o presente trabalho analisa o documentário Babilônia 2000, lançado por Coutinho em 2001. |
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