Estudo da curva de rendimentos como indicador de recessão econômica nos Estados Unidos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Orlande, Arthur José Jaccoud Barreto
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/9273
Resumo: Um período de recessão econômica é caracterizado por um ambiente de expressiva incerteza e relevantes impactos sociais. Após períodos de aumento da taxa de desemprego e queda do nível de renda das famílias oriundos, das recessões econômica, muitos pesquisadores se dedicaram a construir modelos econométricos para tentar prever o momento da contração econômica. Logo contatou-se que esse trabalho é de extrema complexidade. Uma possível explicação é que as recessões seriam, simplesmente, imprevisíveis. Entretanto, essa visão imediatista é contradita pela evidência apresentada no presente trabalho, de que a curva de rendimentos fornece informações úteis para prever períodos futuros de expansão e retração da atividade econômica. Desde o final da década de 1980, a diferença entre a taxa de juros nominal de dez anos e dois anos nos Estados Unidos é observada com atenção, por ser um indicador de expectativa de política monetária do Federal Reserve. Os momentos em que esta diferença passa a ser menor do que zero estão associados a expectativas do mercado de que o Banco Central precisará afrouxar as condições monetárias, em um futuro próximo. Esta necessidade está relacionada a tentativa de deixar as condições financeiras estimulativas para sair, ou evitar, uma recessão. Logo, a “inclinação de longo prazo”, como ficou conhecida na literatura econômica, tem alguma relação com os períodos de recessão nos Estados Unidos. Nesse sentido, serão apresentados no trabalho as diversas visões sobre a capacidade preditiva dessa inclinação, assim como a análise dos dados que as fundamentam. Além disso, serão analisadas as visões contemporâneas sobre o assunto, tal como o estudo sobre a “inclinação de curto prazo”. Esta teria um melhor poder de previsão para o momento atual, considerando as políticas de afrouxamento das condições monetárias desde a Crise de 2008.
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