A predição do crescimento intrauterino restrito a partir do doppler das artérias uterinas no primeiro trimestre da gestação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marzano, Mariana Olival da Cunha
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/16225
Resumo: Introdução: O crescimento intrauterino restrito (CIR) constitui intercorrência obstétrica com risco elevado de morbimortalidade perinatal e de danos permanentes a longo prazo. Neste trabalho, define-se, por CIR, fetos com peso abaixo do percentil 10 para idade gestacional (IG). OBJETIVOS: Associar o valor do PI médio das uterinas (PImUt), entre 11-14 semanas de gestação, com a predição de recémnascidos com peso ao nascer abaixo do percentil 10 e 5 para a idade gestacional e que necessitam de interrupção da gestação antes de 37 semanas. Metodologia: estudo retrospectivo, transversal e observacional, incluindo 693 gestações únicas com avaliação do PI das artérias uterinas no primeiro trimestre no período de outubro de 2010 a dezembro de 2013 na Maternidade Escola - UFRJ (MEUFRJ). Os desfechos foram verificados nos prontuários médicos: RN com peso ao nascer abaixo do percentil 10 (CIR10) e do percentil 5 (CIR5); CIR 10 com interrupção da gestação antes de 37 semanas (CIR10<37) e CIR 5 com interrupção da gestação antes de 37 semanas (CIR5<37). Verificou-se a distribuição do PImUt nos grupos estudados e foi construída curva ROC (receiver operator characteristic) para determinar o desempenho do teste e definir o valor do PImUt que correspondeu a taxa de falso positivo de 10%. Resultados: 606 casos foram considerados normais, com PimUt de 1,72; 87 casos apresentaram CIR10, sendo destes, 38 CIR5; 9 CIR10<37 e 5 CIR5<37, que apresentaram respectivamente PimUt de 2,02; 2,12; 2,05 e 2,00. O valor de PimUt encontrado foi de 2,4, sendo adotado como ponto de corte para considerar o PI alterado. As áreas sob a curva ROC (AUC) foram 0,66; 0,72; 0,65 e 0,64 respectivamente para o rastreio de CIR10; CIR10<37; CIR5 e CIR5<37. Discussão: As pacientes da amostra iniciaram pré-natal precoce em instituição com rígido protocolo clínico assistencial, o que afasta possíveis vieses de seleção e, no entanto, a prevalência observada de CIR foi maior do que as encontradas por outros autores. A média foi mais alta nos grupos que evoluíram com o desfecho de interesse. Os casos de CIR<37 apresentaram IC95% largo devido ao pequeno número de casos neste subgrupo. O desempenho deste teste na predição do CIR foi positivo com AUC > 0,5 em todas associações feitas, porém, não foi totalmente satisfatório porque há interseção de valores do PImUt em gestantes normais e patológicas, que reflete na baixa sensibilidade do seu uso isolado. No entanto, o teste é bom para classificar corretamente 80% a 90% da amostra a partir do PImUt de 2,4, com alta especificidade já que 90% das gestações normais têm valor abaixo de 2,4. O benefício que deve ser alcançado com a identificação precoce de gestações de risco para o desenvolvimento de fetos com CIR é o estabelecimento de protocolos clínicos que garantam às gestações de risco, a realização de adequada propedêutica fetal no 3o trimestre, a fim de o manejo clinico seja adequado e os resultados perinatais otimizados. Conclusão: O PImUt no 1o trimestre da gestação associou-se de maneira regular na predição do CIR.
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Neste trabalho, define-se, por CIR, fetos com peso abaixo do percentil 10 para idade gestacional (IG). OBJETIVOS: Associar o valor do PI médio das uterinas (PImUt), entre 11-14 semanas de gestação, com a predição de recémnascidos com peso ao nascer abaixo do percentil 10 e 5 para a idade gestacional e que necessitam de interrupção da gestação antes de 37 semanas. Metodologia: estudo retrospectivo, transversal e observacional, incluindo 693 gestações únicas com avaliação do PI das artérias uterinas no primeiro trimestre no período de outubro de 2010 a dezembro de 2013 na Maternidade Escola - UFRJ (MEUFRJ). Os desfechos foram verificados nos prontuários médicos: RN com peso ao nascer abaixo do percentil 10 (CIR10) e do percentil 5 (CIR5); CIR 10 com interrupção da gestação antes de 37 semanas (CIR10<37) e CIR 5 com interrupção da gestação antes de 37 semanas (CIR5<37). Verificou-se a distribuição do PImUt nos grupos estudados e foi construída curva ROC (receiver operator characteristic) para determinar o desempenho do teste e definir o valor do PImUt que correspondeu a taxa de falso positivo de 10%. Resultados: 606 casos foram considerados normais, com PimUt de 1,72; 87 casos apresentaram CIR10, sendo destes, 38 CIR5; 9 CIR10<37 e 5 CIR5<37, que apresentaram respectivamente PimUt de 2,02; 2,12; 2,05 e 2,00. O valor de PimUt encontrado foi de 2,4, sendo adotado como ponto de corte para considerar o PI alterado. As áreas sob a curva ROC (AUC) foram 0,66; 0,72; 0,65 e 0,64 respectivamente para o rastreio de CIR10; CIR10<37; CIR5 e CIR5<37. Discussão: As pacientes da amostra iniciaram pré-natal precoce em instituição com rígido protocolo clínico assistencial, o que afasta possíveis vieses de seleção e, no entanto, a prevalência observada de CIR foi maior do que as encontradas por outros autores. A média foi mais alta nos grupos que evoluíram com o desfecho de interesse. Os casos de CIR<37 apresentaram IC95% largo devido ao pequeno número de casos neste subgrupo. O desempenho deste teste na predição do CIR foi positivo com AUC > 0,5 em todas associações feitas, porém, não foi totalmente satisfatório porque há interseção de valores do PImUt em gestantes normais e patológicas, que reflete na baixa sensibilidade do seu uso isolado. No entanto, o teste é bom para classificar corretamente 80% a 90% da amostra a partir do PImUt de 2,4, com alta especificidade já que 90% das gestações normais têm valor abaixo de 2,4. O benefício que deve ser alcançado com a identificação precoce de gestações de risco para o desenvolvimento de fetos com CIR é o estabelecimento de protocolos clínicos que garantam às gestações de risco, a realização de adequada propedêutica fetal no 3o trimestre, a fim de o manejo clinico seja adequado e os resultados perinatais otimizados. Conclusão: O PImUt no 1o trimestre da gestação associou-se de maneira regular na predição do CIR.Backgroud: Intrauterine growth restriction (IUGR) is obstetric complications at high risk of perinatal morbidity and mortality and long-term permanent damage. In this study, IUGR is defined by fetal weight below the 10th percentile for gestational age (GA). Objectives: To associate the value of the average PI of uterine (PIaUt) between 11-14 weeks of gestation, with the prediction of newborns with birth weight below the 10th percentile and 5 for gestational age and require interruption of pregnancy before 37 weeks. Methods: A retrospective, cross-sectional, observational study including 693 singleton pregnancies with evaluation of the PI of the uterine arteries in the first trimester from October 2010 to December 2013 in Maternidade Escola - UFRJ (ME-UFRJ). Outcomes were recorded in the medical records: infants with birth weight below the 10th percentile (IUGR10) and the 5th percentile (IUGR5); IUGR 10 with delivery before 37 weeks (IUGR<37) and IUGR 5 with delivery before 37 weeks (IUGR5<37). There was the distribution of PIaUt in groups and was built ROC (receiver operator characteristic) curve to determine the test performance and set the value of PIaUt corresponding to false positive rate of 10%. Results: 606 cases were considered normal with PIaUt 1.72; 87 cases had CIR10; and of these, 38 CIR5; 9 CIR10 <37 and 5 CIR5 <37, they had respectively PIaUt 2.02; 2.12; 2.05 and 2.00. The value of PIaUt found was 2.4 and was used as the cut off point for considering a high IP. The areas under the ROC curve (AUC) was 0.66; 0.72; 0.65 and 0.64 respectively for screening IUGR10; IUGR10<37; IUGR5 and IUGR5<37. Discussion: The patients in the sample started early prenatal care in an institution with robust clinical protocol, which removes possible selection biases, and yet, the observed prevalence of IUGR was higher than those found by other authors. The average was higher in the group that developed the outcome of interest. Cases of IUGR<37 showed 95% off due to the small number of cases in this subgroup. The performance of this test in predicting the IUGR was positive with AUC > 0.5 in all associations made, however, was not entirely satisfactory because there intersection PIaUt values in normal and pathological pregnancy, which reflects the low sensitivity of your individual use. However, the test is good for correctly classifying 80% to 90% of the sample from the PIaUt 2.4, with high specificity as 90% of normal pregnancies have value below 2.4. The benefit to be achieved with the early identification of risk pregnancies for the development of fetuses with IUGR is to establish clinical protocols to ensure the risk pregnancies, conducting proper fetal workup in the third trimester, to the clinical management appropriate and optimized perinatal outcomes. Conclusion: PIaUt in the first trimester of pregnancy was associated on a regular basis to predicting the IUGR.Submitted by Marcia Medeiros de Lima (marcia.medeiros@me.ufrj.br) on 2022-02-10T17:59:14Z No. of bitstreams: 1 MOdaCMarzano.pdf: 1627526 bytes, checksum: 2c10279caf09e20eb53d791cc4ebae9c (MD5)Made available in DSpace on 2022-02-10T17:59:14Z (GMT). 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