Evolução nutricional de crianças acompanhadas em um ambulatório de follow up de uma maternidade pública do Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pombo, Nina Cid Loureiro
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/16326
Resumo: O aumento na prevalência de prematuridade e os avanços em neonatologia levaram a um aumento da sobrevida de neonatos de alto risco para morbidades em longo prazo. É essencial o cuidado continuado e a avaliação dos sobreviventes de alto risco por meio dos serviços de Follow up. Trata-se de um estudo descritivo longitudinal retrospectivo realizado no ambulatório de Follow up de uma maternidade pública do Rio de Janeiro, por meio de consulta a informações dos prontuários das crianças e de suas mães. A maior parte das mães dos prematuros tinham idade entre 20 e 35 anos, eutrofia pré-gestacional, e as principais intercorrências nas mães foram hipertensão e diabetes e tiveram parto cesariana (66,2%). A maioria das crianças era do sexo masculino (64,6%) e nasceu com mais de 1.500g. A frequência de PIG foi de 24,6%. O índice de apgar médio foi 6 e 8, no 1º e 5º minutos respectivamente. O tempo de internação na UTI neonatal variou de 6 a 241 dias, sendo a média 51,1 dias. As principais intercorrências nos bebês durante a internação foram relacionadas ao trato respiratório. Durante a internação 27,7% das crianças passaram pela 2ª etapa do Método Canguru. O tempo entre a alta e o início do Follow up foi, em média, 18 dias. No início do acompanhamento no ambulatório, a maioria das crianças estavam em aleitamento materno exclusivo (47,4%). Houve piora do estado nutricional das crianças ao termo, de acordo com classificação pelas curvas de crescimento intrauterino. Mas após um ano de acompanhamento, já havia ocorrido recuperação nutricional para a maioria das crianças, demonstrada pela adequação dos indicadores peso por idade, comprimento por idade, peso por comprimento e IMC por idade. Observou-se, já depois de um ano de acompanhamento um pequeno percentual de crianças em vigilância para IMC elevado e excesso de peso. Informações sobre alimentação complementar, dados sobre idade da introdução, tipo e consistência da alimentação, introdução da água, não foram encontrados na grande maioria dos prontuários. Para assegurar que essas crianças desenvolvam todas as suas potencialidades, é imprescindível que sejam acompanhadas em programas de Follow up multiprofissional. Dessa forma, podem ser avaliadas e receber os cuidados necessários para garantir um crescimento e desenvolvimentos saudáveis.
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Trata-se de um estudo descritivo longitudinal retrospectivo realizado no ambulatório de Follow up de uma maternidade pública do Rio de Janeiro, por meio de consulta a informações dos prontuários das crianças e de suas mães. A maior parte das mães dos prematuros tinham idade entre 20 e 35 anos, eutrofia pré-gestacional, e as principais intercorrências nas mães foram hipertensão e diabetes e tiveram parto cesariana (66,2%). A maioria das crianças era do sexo masculino (64,6%) e nasceu com mais de 1.500g. A frequência de PIG foi de 24,6%. O índice de apgar médio foi 6 e 8, no 1º e 5º minutos respectivamente. O tempo de internação na UTI neonatal variou de 6 a 241 dias, sendo a média 51,1 dias. As principais intercorrências nos bebês durante a internação foram relacionadas ao trato respiratório. Durante a internação 27,7% das crianças passaram pela 2ª etapa do Método Canguru. O tempo entre a alta e o início do Follow up foi, em média, 18 dias. No início do acompanhamento no ambulatório, a maioria das crianças estavam em aleitamento materno exclusivo (47,4%). Houve piora do estado nutricional das crianças ao termo, de acordo com classificação pelas curvas de crescimento intrauterino. Mas após um ano de acompanhamento, já havia ocorrido recuperação nutricional para a maioria das crianças, demonstrada pela adequação dos indicadores peso por idade, comprimento por idade, peso por comprimento e IMC por idade. Observou-se, já depois de um ano de acompanhamento um pequeno percentual de crianças em vigilância para IMC elevado e excesso de peso. Informações sobre alimentação complementar, dados sobre idade da introdução, tipo e consistência da alimentação, introdução da água, não foram encontrados na grande maioria dos prontuários. Para assegurar que essas crianças desenvolvam todas as suas potencialidades, é imprescindível que sejam acompanhadas em programas de Follow up multiprofissional. Dessa forma, podem ser avaliadas e receber os cuidados necessários para garantir um crescimento e desenvolvimentos saudáveis.The increase of prematurity prevalence and the advances in neonatology led to an increase in the survival rates of high risk long-term morbidities neonates. It is essential to provide continued care and to evaluate survivors in follow-up services. This is a descriptive retrospective longitudinal study conducted at the outpatient Follow up of a public maternity in Rio de Janeiro, by accessing the information from the medical records of children and their mothers.The majority of mothers of premature infants were aged 20 to 35 years old, had eutrophy prepregnancy, major complications such as hypertension and diabetes and most of them had caesarean birth (66.2%). Most of the children were male (64.6%) and were born with more than 1,500 g, the frequency of SGA being 24.6%. The average apgar score was 6 and 8 in 1 and 5 minutes respectively. The length of stay in the neonatal ICU ranged from 6 to 241 days (51.1 days average). The main complications during hospitalization were related to the respiratory tract. During hospitalization 27.7% of children passed through the 2nd stage of the Kangaroo Method. The time between the discharge and the beginning of the Follow up was, on average, 18 days. At the beginning of the ambulatory monitoring most children were breastfed exclusively (47.4%). There were decreases of nutritional status of children to term, according to classification by intrauterine growth curves. But after a year of follow-up, nutritional recovery had occurred already for most children, being the average of the indicators, length for age, weight for age, weight for age and BMI for age indicating adjustment of all parameters. It was observed, after a year of monitoring a small percentage of children in surveillance for high BMI and overweight. Information about complementary feeding, data on age of introduction, type and consistency of food, introduction of water, were not found in the vast majority of medical records. To ensure that high risk neonantes develop all their potential, it is imperative that they are accompanied on multidisciplinary Follow up programs. This way, they can be evaluated and receive the necessary care to ensure a healthy development and growth.Submitted by Marcia Medeiros de Lima (marcia.medeiros@me.ufrj.br) on 2022-02-21T19:24:40Z No. of bitstreams: 1 NCLPombo.pdf: 415605 bytes, checksum: f6e3fbcdc34e0cb2dd841ed6772d2ec8 (MD5)Made available in DSpace on 2022-02-21T19:24:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 NCLPombo.pdf: 415605 bytes, checksum: f6e3fbcdc34e0cb2dd841ed6772d2ec8 (MD5) Previous issue date: 2013-02-28porUniversidade Federal do Rio de JaneiroPrograma de Residência Multiprofissional em Saúde PerinatalUFRJBrasilMaternidade EscolaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::SAUDE MATERNO-INFANTILPrematuridadeEstado nutricionalPerda de Follow-UpLost to follow-upInfant, prematureNutritional statusEvolução nutricional de crianças acompanhadas em um ambulatório de follow up de uma maternidade pública do Rio de Janeiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/16326/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52ORIGINALNCLPombo.pdfNCLPombo.pdfapplication/pdf415605http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/16326/1/NCLPombo.pdff6e3fbcdc34e0cb2dd841ed6772d2ec8MD5111422/163262023-11-30 00:01:20.597oai:pantheon.ufrj.br:11422/16326TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:01:20Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
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