Incorporação de indicadores de biodiversidade em um modelo de avaliação integrada: fundamentos e perspectivas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Lucas Silva
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/13622
Resumo: A viabilidade de medidas de mitigação de gases de efeito estufa é alvo de incertezas, sobretudo no contexto dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. A expansão de cultivos bioenergéticos pode apresentar interesses conflitantes com a agenda da biodiversidade. A principal ferramenta utilizada para responder essas questões e capaz de analisar esses ‘trade-offs’ são os Modelos de Avaliação Integrada (IAMs em inglês). Contudo, biodiversidade é um tópico ainda não muito bem representado em tais modelos. O objetivo deste trabalho é realizar o ‘enquadramento de problema’ da biodiversidade em IAMs, com destaque ao Modelo Brasileiro de Energia e Uso da Terra, BLUES-COPPE, visando responder o que o campo de IAMs deve levar em consideração e que indicadores pode usar. Para isso, este trabalho contextualizou o problema; sistematizou o arcabouço de indicadores e abordagens; identificou e discutiu critérios e uso de indicadores , e apontou caminhos. A sistematização realizada indica que a avaliação de biodiversidade em um contexto de IAMs ganha em qualidade ao dispor da representação processos ecológicos, e de informações espacialmente explícitas, porém dado a circunstâncias de dados, adaptações podem ser feitas. Foi apontado que é possível o desenvolvimento de metodologias baseadas nos índices NCI, MSA, BII, adaptada a realidade do BLUES, através de diferentes graus de simplificação. O exercício de modelagem deve se orientar a variável de pressão uso da terra e componentes associados. Abordagens que relacionam perdas de habitat e extinção enfrentam uma restrição de uso dado a questão espacial, e necessitariam do uso combinado com outras ferramentas. A pesquisa fundamenta teoricamente o problema, oferecendo base para próximas etapas de caráter prático.
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O objetivo deste trabalho é realizar o ‘enquadramento de problema’ da biodiversidade em IAMs, com destaque ao Modelo Brasileiro de Energia e Uso da Terra, BLUES-COPPE, visando responder o que o campo de IAMs deve levar em consideração e que indicadores pode usar. Para isso, este trabalho contextualizou o problema; sistematizou o arcabouço de indicadores e abordagens; identificou e discutiu critérios e uso de indicadores , e apontou caminhos. A sistematização realizada indica que a avaliação de biodiversidade em um contexto de IAMs ganha em qualidade ao dispor da representação processos ecológicos, e de informações espacialmente explícitas, porém dado a circunstâncias de dados, adaptações podem ser feitas. Foi apontado que é possível o desenvolvimento de metodologias baseadas nos índices NCI, MSA, BII, adaptada a realidade do BLUES, através de diferentes graus de simplificação. O exercício de modelagem deve se orientar a variável de pressão uso da terra e componentes associados. Abordagens que relacionam perdas de habitat e extinção enfrentam uma restrição de uso dado a questão espacial, e necessitariam do uso combinado com outras ferramentas. A pesquisa fundamenta teoricamente o problema, oferecendo base para próximas etapas de caráter prático.The viability of GHG mitigation measures is uncertain, mainly in the context of the Sustainable Development Goals. The expansion of bioenergy crops may present conflicting interests with the biodiversity agenda. The main tool used to answer these questions and able to analyze these trade-offs is the Integrated Assessment Models (IAMs). However, biodiversity is a topic not very well represented yet in such models. The objective of this work is to perform the ’problem framework’ of biodiversity in IAMs, with emphasis on the Brazilian Model of Energy and Land Use, BLUESCOPPE, in order to answer what the field of IAM should take into account and what indicators can use. For this, this work contextualized the problem; systematized the framework of indicators and approaches; identified and discussed criteria and use of indicators, and pointed ways. The systematization carried out indicates that the assessment of biodiversity in a context of IAMs gains in quality by having ecological process representation and spatially explicit information, but given the circumstances of data, adaptations can be made. It was pointed out that it is possible to develop methodologies based on the NCI, MSA, BII indices, adapted to the BLUES reality, through different degrees of simplification. The modeling exercise should be oriented to the pressure variable land use and associated components. Approaches that relate habitat loss and extinction face a constraint on spatial use, and would require combined use with other tools. The research theoretically bases the problem, offering a basis for next practical steps.Submitted by Natasha Valladão (natashasilvaa4@gmail.com) on 2021-02-05T15:12:15Z No. of bitstreams: 1 LucasSilvaCarvalho-min.pdf: 2018545 bytes, checksum: f657ec58dbd2ee459ae0f9c31c8300fe (MD5)Made available in DSpace on 2021-02-05T15:12:15Z (GMT). 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