Método sísmico aplicado às bacias de Solimões e Amazonas

• Autor(a) principal: Damasceno, Andrea Carvalho
• Data de Publicação: 2007
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/8601
• topic: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOFISICA; Bacias paleozóicas; Sismologia; Migração pré-empilhamento

Os métodos sísmicos estudam a Terra utilizando como ferramenta, a propagação de ondas elásticas. Essas ondas, ao se propagarem em sub-superfície, perdem energia por diversos efeitos: absorção, divergência esférica e perda por transmissão. As ondas sísmicas podem, de maneira simplificada, ser classificadas como ondas superficiais e ondas de corpo. As ondas de corpo se dividem em P e S e cada uma dessas ondas podem ser caracterizadas por suas diferentes velocidades. Tais velocidades variam de acordo com a litologia e podem ser diretamente relacionadas às propriedades petrofísicas das rochas que compõem o meio. Os dados sísmicos são adquiridos de maneira que se evite ao máximo a captação de ruído, por isso, a escolha da melhor parametrização e o controle das operações de aquisição são tão importantes. Depois de adquiridos, os dados são devidamente processados e, em seguida, analisados por um intérprete que usará as imagens obtidas para a identificação de possíveis acumulações de hidrocarbonetos. O processamento é composto de diversas etapas. A etapa da migração é aquela que move os eventos mergulhantes para as suas posições reais e colapsa as difrações. Ela pode ser realizada antes ou depois do empilhamento dos traços. A migração antes do empilhamento fornece resultados mais próximos da realidade, porém é mais cara e nem sempre economicamente viável. Discutiremos aqui uma aplicação do método sísmico na tentativa de melhor imagear soleiras de basalto presentes na bacia de Solimões, região norte do Brasil.