Análise econômica de uma planta de policondensação em suspensão

• Autor(a) principal: Tomaz, José Pedro Pontes
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/13475
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA DE PRODUCAO::ENGENHARIA ECONOMICA::AVALIACAO DE PROJETOS; Processo de policondensação; Polímeros; Análise econômica

No atual modelo sócio econômico mundial, torna-se cada vez mais necessária a utilização de produtos com alta versatilidade e estabilidade estrutural. No entanto, a produção deste tipo de material tem trazido altos impactos ambientais, tanto no processo produtivo como também no seu descarte. O processo de policondensação em suspensão constitui uma boa alternativa para a produção de micropartículas de poliésteres biodegradáveis. Porém, como todo processo inovador, carece de avaliação das possibilidades de implementação na indústria. Desta forma, o presente trabalho propõe realizar uma extrapolação da escala laboratorial para a industrial, estimando os valores de uma planta com parâmetros similares. Para isso, foi utilizado o software Aspen Plus® para a elaboração dos modelos, auxílio na estimativa dos valores, entre outros. Além disso, para explorar as possibilidades do processo, foram usados como polímeros modelo o poli(succinato de butileno) e o poli(ácido glicólico). Para cada um deles foram avaliadas plantas com capacidades produtivas de 2, 10 e 50 Kt/ano. O preço de venda obtido por esse modelo fez parte da faixa de $3,56 a $4,74 por quilo para o PBS e de $2,56 a $3,52 para o PGA, com um tempo de retorno do investimento entre 30 e 49 meses meses para o PBS e entre 30 e 70 meses para o PGA. Por fim, foi realizado um estudo inicial para previsão dos maiores impactos ambientais das plantas industriais, obtendo um valor de capturas de 2,336 tCO2e=tP BS e de 1,937 tCO2e=tP GA, caso sejam utilizados monômeros produzidos por rotas biológicas. Portanto, notou-se que existe a viabilidade de implementação das rotas de produção apresentadas de forma sustentável.