Estudo das tendências tecnológicas para produção dos anticorpos monoclonais trastuzumabe e pertuzumabe contra o câncer de mama
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/21019 |
Resumo: | O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo, sendo o mais comum na população feminina. Seu desenvolvimento pode ser correlacionado a vários fatores, sendo o envelhecimento seu principal fator de risco. Em 2012, ocorreram aproximadamente 1,67 milhões de casos novos dessa neoplasia em todo o mundo, representando aproximadamente 25% de todos os tipos de câncer diagnosticados nas mulheres, o que corresponde a 15% de todos os óbitos por câncer nas mulheres. O mercado oncológico é considerado o maior dentro da indústria farmacêutica, em termos de arrecadação pelas empresas, com uma previsão de crescimento anual em 12,5%, podendo obter em 2022 mais que o dobro das vendas realizadas em 2015. Ainda olhando para esse mercado, temos a crescente utilização de biofármacos como tratamento alvo específico, que são medicamentos com alto valor agregado e possuem um grande potencial terapêutico. Logo, há um crescente interesse em pesquisar e desenvolver proteínas terapêuticas para o uso em tratamentos oncológicos, sendo o principal grupo utilizado para esse fim o de Anticorpos Monoclonais (mAbs). Hoje existem 53 anticorpos monoclonais aprovados para serem comercializados nos Estados Unidos e na Europa. Dentre eles, os mAbs indicados para o tratamento de câncer de mama são o Trastuzumabe e Pertuzumabe, os mesmos foram desenvolvidos pela Empresa Genentech e são comercializados pelo Grupo Roche desde 2009 quando houve um acordo de fusão entre as mesmas. O Trastuzumabe e Pertuzumabe pertencem à classe de anticorpos monoclonais humanizados que atuam no domínio do HER2 na membrana extracelular e inibe a proliferação de células tumorais que apresentam a sobre-expressão desse fator de crescimento. Neste presente trabalho foi elaborado um estudo de mercado para os dois anticorpos monoclonais utilizados para o tratamento de câncer de mama, tendo sido escolhido o período de 2002 a 2017. Após a prospecção em bases de dados foram obtidos artigos, resumos, patentes onde foram analisados por categorias, países, depositantes entre outras informações disponíveis das quais foi possível concluir que a maior área de aplicação do estudo em anticorpos monoclonais foi a de oncologia, que os Estados Unidos além de ser uma potência mundial também é o país que melhor se classifica em número de publicações, que a análise demanda demonstrou que haverá uma estimativa de 36kg por ano, o que leva o aumento do interesse pela produção nacional desses anticorpos e do mercado nesta área, estando crescente ao longo dos anos. Isto traz medicamentos que possibilitam uma melhor qualidade de vida ao paciente. Com relação ao Brasil viu-se uma melhora em sua classificação em pesquisas na área tendo em vista sua melhor posição nas publicações do anticorpo Pertuzumabe e que a inclusão de um medicamento como sendo prioritário ao SUS este passa ter um valor de venda diminuído gerando quase 100% de diminuição a menos nos gastos do governo Brasileiro. |
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TCC (Graduação) - Curso de Engenharia de Bioprocessos, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2017.http://hdl.handle.net/11422/21019Submitted by Felipe Correa Oliveira de Mello (felipemello@eq.ufrj.br) on 2023-07-05T19:13:33Z No. of bitstreams: 1 CCLazaro.pdf: 1384530 bytes, checksum: 1bc4eacda6f13fff2c9b6285d0339d8d (MD5)Made available in DSpace on 2023-07-05T19:13:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CCLazaro.pdf: 1384530 bytes, checksum: 1bc4eacda6f13fff2c9b6285d0339d8d (MD5) Previous issue date: 2017-08O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo, sendo o mais comum na população feminina. Seu desenvolvimento pode ser correlacionado a vários fatores, sendo o envelhecimento seu principal fator de risco. Em 2012, ocorreram aproximadamente 1,67 milhões de casos novos dessa neoplasia em todo o mundo, representando aproximadamente 25% de todos os tipos de câncer diagnosticados nas mulheres, o que corresponde a 15% de todos os óbitos por câncer nas mulheres. O mercado oncológico é considerado o maior dentro da indústria farmacêutica, em termos de arrecadação pelas empresas, com uma previsão de crescimento anual em 12,5%, podendo obter em 2022 mais que o dobro das vendas realizadas em 2015. Ainda olhando para esse mercado, temos a crescente utilização de biofármacos como tratamento alvo específico, que são medicamentos com alto valor agregado e possuem um grande potencial terapêutico. Logo, há um crescente interesse em pesquisar e desenvolver proteínas terapêuticas para o uso em tratamentos oncológicos, sendo o principal grupo utilizado para esse fim o de Anticorpos Monoclonais (mAbs). 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Com relação ao Brasil viu-se uma melhora em sua classificação em pesquisas na área tendo em vista sua melhor posição nas publicações do anticorpo Pertuzumabe e que a inclusão de um medicamento como sendo prioritário ao SUS este passa ter um valor de venda diminuído gerando quase 100% de diminuição a menos nos gastos do governo Brasileiro.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilEscola de QuímicaCNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA DE PRODUCAO::ENGENHARIA ECONOMICA::ESTUDO DE MERCADONeoplasias da mamaAnticorpos monoclonaisProduçãoEstudo das tendências tecnológicas para produção dos anticorpos monoclonais trastuzumabe e pertuzumabe contra o câncer de mamainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/21019/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52ORIGINALCCLazaro.pdfCCLazaro.pdfapplication/pdf1384530http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/21019/1/CCLazaro.pdf1bc4eacda6f13fff2c9b6285d0339d8dMD5111422/210192023-11-30 00:02:41.064oai:pantheon.ufrj.br:11422/21019TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:02:41Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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