Influência de surto de temperatura sobre o comportamento dos tubos de fornos de reforma fundidos por centrifugação em liga HP40 modificada ao nióbio
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/8952 |
Resumo: | Os fornos de reforma são utilizados para produzir hidrogênio, por sua vez usado principalmente na produção de amônia para fertilizantes e no refino de petróleo. A reação global de reforma é endotérmica e ocorre dentro dos tubos de reforma. Tais reações controlam a temperatura dos tubos que, em condições normais de funcionamento, são submetidos a uma temperatura máxima de parede entre 800-1000ºC. Um descontrole operacional em um forno de reforma, no qual a carga foi reduzida a 1/3 do mínimo recomendado, promoveu um surto de temperatura nos tubos. Este surto causou o rompimento de 13 dos 396 tubos de reforma. Até o referido acidente, os tubos acumulavam 77.000h de serviço. O presente trabalho analisou, através de observação metalográfica e ensaios de tração a quente e fluência, a influência do surto de temperatura nos tubos de reforma, comparando dois tubos submetidos ao surto com um tubo removido 10 meses antes desse acidente e que acumulava 70.000h de serviço quando desativado. Os resultados mostram que os tubos submetidos ao surto de temperatura apresentam evidentes alterações metalúrgicas, mas que não suficientes para reduzir sua resistência à fluência. Também é proposto um critério de classificação para a avaliação de surtos de temperatura em tubos de forno de reforma. |
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Tais reações controlam a temperatura dos tubos que, em condições normais de funcionamento, são submetidos a uma temperatura máxima de parede entre 800-1000ºC. Um descontrole operacional em um forno de reforma, no qual a carga foi reduzida a 1/3 do mínimo recomendado, promoveu um surto de temperatura nos tubos. Este surto causou o rompimento de 13 dos 396 tubos de reforma. Até o referido acidente, os tubos acumulavam 77.000h de serviço. O presente trabalho analisou, através de observação metalográfica e ensaios de tração a quente e fluência, a influência do surto de temperatura nos tubos de reforma, comparando dois tubos submetidos ao surto com um tubo removido 10 meses antes desse acidente e que acumulava 70.000h de serviço quando desativado. Os resultados mostram que os tubos submetidos ao surto de temperatura apresentam evidentes alterações metalúrgicas, mas que não suficientes para reduzir sua resistência à fluência. Também é proposto um critério de classificação para a avaliação de surtos de temperatura em tubos de forno de reforma.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilEscola PolitécnicaCNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA DE MATERIAIS E METALURGICAforno de reformatubo de reformaliga HP40surto de temperaturasobreaquecimentoensaios mecânicosfluênciaensaios metalográficosInfluência de surto de temperatura sobre o comportamento dos tubos de fornos de reforma fundidos por centrifugação em liga HP40 modificada ao nióbioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINALmonopoli10004799.pdfmonopoli10004799.pdfapplication/pdf20946230http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/8952/1/monopoli10004799.pdfe384fb1bdab60cdc24523f0684c5375eMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/8952/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD5211422/89522023-11-30 00:01:07.713oai:pantheon.ufrj.br:11422/8952TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:01:07Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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Os fornos de reforma são utilizados para produzir hidrogênio, por sua vez usado principalmente na produção de amônia para fertilizantes e no refino de petróleo. A reação global de reforma é endotérmica e ocorre dentro dos tubos de reforma. Tais reações controlam a temperatura dos tubos que, em condições normais de funcionamento, são submetidos a uma temperatura máxima de parede entre 800-1000ºC. Um descontrole operacional em um forno de reforma, no qual a carga foi reduzida a 1/3 do mínimo recomendado, promoveu um surto de temperatura nos tubos. Este surto causou o rompimento de 13 dos 396 tubos de reforma. Até o referido acidente, os tubos acumulavam 77.000h de serviço. O presente trabalho analisou, através de observação metalográfica e ensaios de tração a quente e fluência, a influência do surto de temperatura nos tubos de reforma, comparando dois tubos submetidos ao surto com um tubo removido 10 meses antes desse acidente e que acumulava 70.000h de serviço quando desativado. Os resultados mostram que os tubos submetidos ao surto de temperatura apresentam evidentes alterações metalúrgicas, mas que não suficientes para reduzir sua resistência à fluência. Também é proposto um critério de classificação para a avaliação de surtos de temperatura em tubos de forno de reforma. |
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