Representações do medievo: o cotidiano de uma abadia beneditina no filme “O Nome da Rosa” (1986)

• Autor(a) principal: Cabral, Mônica Maria Ferreira
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/16817
• topic: Cinema; História medieval; CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA

As produções cinematográficas podem ser tomadas como objeto de estudo crítico, e já são reconhecidas como fonte de conhecimento histórico, independente de seu gênero. Portanto, obras que incluem algum tipo de representação da Idade Média podem ser utilizadas como objeto de análise do historiador. Este trabalho analisa uma produção fílmica do ano de 1986, intitulada O Nome da Rosa, com objetivo de destacar como a Idade Média e o cotidiano de uma abadia beneditina, que serve de pano de fundo para o enredo, são representados. Sendo assim, ele investiga de que forma o medievo é retratado no filme. Tal análise consistirá em identificar como a Regra Beneditina se refletia no cotidiano dos monges e relaciona-lá ao domínio e controle da informação por parte da Igreja e contrastá-la com a visão dos franciscanos, influenciados pelas universidades, e pela paixão pelos livros. Avaliaremos também os dominicanos e sua atuação na Santa Inquisição, identificando a escolha da produção e direção do filme em dar um maior foco ao período medieval como a idade das trevas.