Recuperação de ouro e de seus compostos de resíduos laboratoriais e tecnológicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rocha, Christiano Mota Rodrigues da
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/7984
Resumo: Nas últimas décadas a produção e o consumo de equipamentos eletroeletrônicos (EEE) têm crescido exponencialmente. Que possuem uma ampla gama de materiais incluindo metais de valor agregado, como o ouro, entre outros elementos nocivos ao meio ambiente. Em paralelo, as reservas naturais de metal enfrentam escassez, adicionando isto às estratégias de mercado em reduzir intencionalmente a vida útil dos produtos emerge um problema tanto ambiental como mercadológico convergindo às atenções para os resíduos eletroeletrônicos (REEEs). A geração anual destes vale dezenas de bilhões de dólares se fossem reciclados. A quantidade de alguns metais preciosos encontrada nos REEEs chega ser 40 vezes maiores do que em seus respectivos minérios. Isto tem impulsionado o estudo e desenvolvimento de tecnologias para recuperá-los (mineração urbana), objetivando minorar os impactos auxiliando o desenvolvimento sustentável. O presente trabalho busca cooperar neste cenário, estabelecendo rotas de processamento de resíduos contendo ouro a partir de três matrizes: rejeitos laboratoriais, cartuchos de impressora jato de tinta e placas de circuito impresso (PCIs); visando isolar o referido elemento ou compostos. Os rejeitos laboratoriais foram tratados com ataque ácido da água régia e extração com solvente orgânico. Já o processamento dos cartuchos de impressora se deu da seguinte forma: hidrólise alcalina e xileno para separar as partes (metálica e polimérica) e oxidação do cobre com ácido nítrico (HNO3) a fim de isolá-lo do ouro. A terceira matriz são as PCIs, o ouro foi separado utilizando HNO3. Duas rotas foram testadas para separá-lo da fração orgânica. Uma via teve por estratégia transportar o ouro para a fase aquosa (AuCl3) com água régia; a outra, dissolver a fração orgânica com xileno e n-hexano (1:1), porém isto não observado. Então, se tentou a calcinação, também sem êxito. A presença de polímeros termorrígidos, consequência direta da moagem, impediu a separação pela queima e fusão do ouro.
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