Caracterização tecnológica de minério de níquel laterítico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brandão, Bruno Barros
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/4347
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo a caracterização de duas amostras de minério laterítico de níquel. O minério denominado SAP-Mg representa amostras de um minério laterítico silicatado argiloso contendo cerca de 2,85% de NiO, enquanto que a SAP-Fe representa amostras de um minério laterítico oxidado com teor de NiO de 1,72%. Na primeira etapa do trabalho a fração fina (-53 μm) das amostras passou por uma separação magnética via úmida em 4 diferentes campos magnéticos de ordem crescente: 2,5 kG, 5 kG, 10 kG e 13kG. Na segunda parte do trabalho foi exercido uma caracterização tecnológica dos diferentes produtos magnéticos das amostras SAP-Mg e SAP-Fe, com o objetivo de conhecer a composição química, e as fases portadoras de níquel presentes, com interesse em dar suporte ao desenho do processo de recuperação econômica para este metal. Nas frações da amostra SAP-Fe, minerais do grupo espinélio, tal como nicromita, possuem teores os teores mais elevados, variando entre 9% e 13% de níquel, mas são subordinados à goethita, com teor médio de 2,15% de NiO. Na amostra SAP-Mg, micas com teores de níquel entre 6 a 12%, óxido de manganês com cerca de 22% de níquel, anfibólios com 1,0 a 3,5% de NiO, goethitas com teores médios de 2,4% de NiO, e a fração argila contendo goethita, esmectita e clorita/esmectita interestratificada com cerca de 3,09% de NiO. Os resultados confirmam a presença de níquel em teores relativamente altos em minerais não convencionais como carreadores desse metal, e provaram que a separação magnética aplicada como metodologia de enriquecimento do níquel para esse tipo de minério se torna inócuo devido a processos de cimentação limonítica na amostra SAP-Fe, e pela dispersão de NiO por vários carreadores diferentes, no caso da SAP-Mg.
id UFRJ_2d8ca59f6fff09c4e93c3402102e75fb
oai_identifier_str oai:pantheon.ufrj.br:11422/4347
network_acronym_str UFRJ
network_name_str Repositório Institucional da UFRJ
repository_id_str
spelling Brandão, Bruno Barroshttp://lattes.cnpq.br/5585486490281012http://lattes.cnpq.br/3818691703848796Neumann, Reinerhttp://lattes.cnpq.br/1230787582936458Porto, Claudio Gerheimhttp://lattes.cnpq.br/9314089576626947Polivanov, Helena2018-07-17T12:20:59Z2023-11-30T03:02:10Z2008-03http://hdl.handle.net/11422/4347Submitted by Thomaz Cantuaria Waldmann Brasil (thomaz@bib.ccmn.ufrj.br) on 2018-07-17T12:20:59Z No. of bitstreams: 1 BRANDAO, B. B.pdf: 6604034 bytes, checksum: e7132a2c884bee0cf863c42f3b301c09 (MD5)Made available in DSpace on 2018-07-17T12:20:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 BRANDAO, B. B.pdf: 6604034 bytes, checksum: e7132a2c884bee0cf863c42f3b301c09 (MD5) Previous issue date: 2008-03O presente trabalho teve como objetivo a caracterização de duas amostras de minério laterítico de níquel. O minério denominado SAP-Mg representa amostras de um minério laterítico silicatado argiloso contendo cerca de 2,85% de NiO, enquanto que a SAP-Fe representa amostras de um minério laterítico oxidado com teor de NiO de 1,72%. Na primeira etapa do trabalho a fração fina (-53 μm) das amostras passou por uma separação magnética via úmida em 4 diferentes campos magnéticos de ordem crescente: 2,5 kG, 5 kG, 10 kG e 13kG. Na segunda parte do trabalho foi exercido uma caracterização tecnológica dos diferentes produtos magnéticos das amostras SAP-Mg e SAP-Fe, com o objetivo de conhecer a composição química, e as fases portadoras de níquel presentes, com interesse em dar suporte ao desenho do processo de recuperação econômica para este metal. Nas frações da amostra SAP-Fe, minerais do grupo espinélio, tal como nicromita, possuem teores os teores mais elevados, variando entre 9% e 13% de níquel, mas são subordinados à goethita, com teor médio de 2,15% de NiO. Na amostra SAP-Mg, micas com teores de níquel entre 6 a 12%, óxido de manganês com cerca de 22% de níquel, anfibólios com 1,0 a 3,5% de NiO, goethitas com teores médios de 2,4% de NiO, e a fração argila contendo goethita, esmectita e clorita/esmectita interestratificada com cerca de 3,09% de NiO. Os resultados confirmam a presença de níquel em teores relativamente altos em minerais não convencionais como carreadores desse metal, e provaram que a separação magnética aplicada como metodologia de enriquecimento do níquel para esse tipo de minério se torna inócuo devido a processos de cimentação limonítica na amostra SAP-Fe, e pela dispersão de NiO por vários carreadores diferentes, no caso da SAP-Mg.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de GeociênciasCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIAMinério de níquelNíquel lateríticoCaracterização tecnológica de minério de níquel lateríticoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINALBRANDAO, B. B.pdfBRANDAO, B. B.pdfapplication/pdf6604034http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/4347/1/BRANDAO%2C+B.+B.pdfe7132a2c884bee0cf863c42f3b301c09MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/4347/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD5211422/43472023-11-30 00:02:10.295oai:pantheon.ufrj.br:11422/4347TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:02:10Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Caracterização tecnológica de minério de níquel laterítico
title Caracterização tecnológica de minério de níquel laterítico
spellingShingle Caracterização tecnológica de minério de níquel laterítico
Brandão, Bruno Barros
CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
Minério de níquel
Níquel laterítico
title_short Caracterização tecnológica de minério de níquel laterítico
title_full Caracterização tecnológica de minério de níquel laterítico
title_fullStr Caracterização tecnológica de minério de níquel laterítico
title_full_unstemmed Caracterização tecnológica de minério de níquel laterítico
title_sort Caracterização tecnológica de minério de níquel laterítico
author Brandão, Bruno Barros
author_facet Brandão, Bruno Barros
author_role author
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/5585486490281012
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/3818691703848796
dc.contributor.advisorCo1.none.fl_str_mv Neumann, Reiner
dc.contributor.advisorCo1Lattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1230787582936458
dc.contributor.author.fl_str_mv Brandão, Bruno Barros
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Porto, Claudio Gerheim
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9314089576626947
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Polivanov, Helena
contributor_str_mv Porto, Claudio Gerheim
Polivanov, Helena
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
topic CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIA
Minério de níquel
Níquel laterítico
dc.subject.por.fl_str_mv Minério de níquel
Níquel laterítico
description O presente trabalho teve como objetivo a caracterização de duas amostras de minério laterítico de níquel. O minério denominado SAP-Mg representa amostras de um minério laterítico silicatado argiloso contendo cerca de 2,85% de NiO, enquanto que a SAP-Fe representa amostras de um minério laterítico oxidado com teor de NiO de 1,72%. Na primeira etapa do trabalho a fração fina (-53 μm) das amostras passou por uma separação magnética via úmida em 4 diferentes campos magnéticos de ordem crescente: 2,5 kG, 5 kG, 10 kG e 13kG. Na segunda parte do trabalho foi exercido uma caracterização tecnológica dos diferentes produtos magnéticos das amostras SAP-Mg e SAP-Fe, com o objetivo de conhecer a composição química, e as fases portadoras de níquel presentes, com interesse em dar suporte ao desenho do processo de recuperação econômica para este metal. Nas frações da amostra SAP-Fe, minerais do grupo espinélio, tal como nicromita, possuem teores os teores mais elevados, variando entre 9% e 13% de níquel, mas são subordinados à goethita, com teor médio de 2,15% de NiO. Na amostra SAP-Mg, micas com teores de níquel entre 6 a 12%, óxido de manganês com cerca de 22% de níquel, anfibólios com 1,0 a 3,5% de NiO, goethitas com teores médios de 2,4% de NiO, e a fração argila contendo goethita, esmectita e clorita/esmectita interestratificada com cerca de 3,09% de NiO. Os resultados confirmam a presença de níquel em teores relativamente altos em minerais não convencionais como carreadores desse metal, e provaram que a separação magnética aplicada como metodologia de enriquecimento do níquel para esse tipo de minério se torna inócuo devido a processos de cimentação limonítica na amostra SAP-Fe, e pela dispersão de NiO por vários carreadores diferentes, no caso da SAP-Mg.
publishDate 2008
dc.date.issued.fl_str_mv 2008-03
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-07-17T12:20:59Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-11-30T03:02:10Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11422/4347
url http://hdl.handle.net/11422/4347
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Geociências
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRJ
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Repositório Institucional da UFRJ
collection Repositório Institucional da UFRJ
bitstream.url.fl_str_mv http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/4347/1/BRANDAO%2C+B.+B.pdf
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/4347/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv e7132a2c884bee0cf863c42f3b301c09
dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1784097112049319936