Correlação do conforto e adesão ao uso de antidiabéticos orais e insulina em pessoas com diabetes mellitus tipo 2

• Autor(a) principal: Coimbra, Simone Paulino Ferreira
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/16487
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM::ENFERMAGEM DE SAUDE PUBLICA; Adesão à medicação; Conforto do paciente; Diabetes Mellitus tipo 2; Teoria de enfermagem; Medication adherence; Patient comfort; Nursing Theory

A verificação dos fatores que contribuem para a adesão ao tratamento medicamentoso é objeto de investigação em pessoas com diabetes, entretanto não são verificadas iniciativas de associação do conforto (físico, ambiental, sociocultural e psicoespiritual) com a adesão. Atento a estas questões e considerando a importância da adesão ao tratamento, torna-se como objetivos dessa pesquisa identificar o padrão do conforto, bem como caracterizar a adesão ao uso de antidiabéticos orais e insulina e analisar a correlação entre conforto e adesão ao uso de antidiabéticos orais e insulina em pessoas com diabetes mellitus tipo 2. Trata-se de um estudo transversal analítico, de abordagem quantitativa. Os participantes do estudo foram 220 adultos e idosos, de ambos os sexos, com diabetes mellitus tipo 2, em tratamento medicamentoso por antidiabéticos orais (ADO) e/ou insulina (monoterapia e/ou associações), atendidos em um serviço ambulatorial, de nível secundário, especializado em diabetes mellitus e em uma Estratégia Saúde da Família (ESF) do município de Macaé, Rio de Janeiro, Brasil. Foram utilizados um questionário de avaliação socioeconômica, clínica e de terapia medicamentosa, instrumentos de Medida de Adesão aos Tratamentos - insulina (MAT insulina), Medida de Adesão aos Tratamentos – antidiabéticos orais (MAT ADOs) e o Questionário de Conforto Geral. Os dados foram analisados por estatística descritiva, na qual foi utilizado o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 20.0 e aplicados os testes de Kruskal-Wallis e de correlação de Spearman e Pearson para análise das variáveis e dos questionários. A média de adesão medicamentosa foi de 5,24 entre os que utilizavam antidiabéticos orais e 5,36 naqueles que faziam uso de insulina. Evidenciou-se média de 129,08 de conforto geral e maior média por item foi contatada na dimensão psicoespiritual. As correlações entre conforto e adesão medicamentosa foi inversa e de fraca magnitude. A significância estatística foi encontrada somente na dimensão sociocultural entre os que faziam uso de antidiabéticos orais e no contexto sociocultural e psicoespiritual entre os que faziam uso de insulina. Diante do exposto, sinaliza-se a importância do enfermeiro na avaliação de conforto, visto que suas dimensões podem ser associadas inversamente a adesão medicamentosa.