Decifra-me ou te devoro: a Esfinge e o estranhamento do feminino
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/15552 |
Resumo: | O presente trabalho busca investigar o estranhamento do corpo feminino a partir do mito da Esfinge, realizando uma breve genealogia de sua figura desde sua constituição monstruosa na Antiguidade Clássica até sua modernização pelo imaginário fotográfico surrealista. Em uma tentativa de problematizar a caracterização da mulher como esfíngica no Surrealismo, retornase para o encontro mítico da Esfinge com Édipo e sua conexão simbólica com a constituição histórica da alteridade feminina. Partindo dos apontamentos de Simone de Beauvoir acerca do mito da mulher, do conceito freudiano de unheimlich e das considerações de Hal Foster a respeito do Surrealismo, reflete-se sobre os fundamentos das facetas devoradora e enigmática da Esfinge e suas interlocuções com o olhar estranhado dirigido à corporeidade feminina, enfocando, particularmente, na histeria e em sua subsequente estetização pelos surrealistas. |
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