Avaliação da qualidade da água da lagoa de Imboassica, município de Macaé

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Thiago Cunha da
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/22226
Resumo: A água é um recurso natural indispensável à sobrevivência e a qualidade de vida humana. Porém, apesar de sua importância, a qualidade das águas está sendo gravemente afetada por atividades desenvolvidas pelo homem. A água possui naturalmente características físico-químicas e microbiológicas específicas, onde a alteração destas características naturais pode causar distúrbios à saúde do homem. A má qualidade das águas pode causar uma série de doenças como, por exemplo, as doenças diarreicas de veiculação hídrica, febre tifoide, cólera, salmonelose entre outras. Essas doenças manifestam-se com casos isolados ou surtos epidêmicos resultantes de uma contaminação coletiva contraída com a ingestão da mesma água. A contaminação de corpos hídricos tem como origem diversas fontes associadas ao tipo de uso e ocupação do solo, dentre as quais se destacam: efluentes domésticos, efluentes industriais, mineração, natural, acidental e agrossilvipastoril. Para garantir um controle ambiental efetivo qualitativo e quantitativo foram criados documentos legais pelos órgãos competentes como exemplo as resoluções Nº 357 e 274 do CONAMA. Através destes documentos e do monitoramento com análises periódicas é possível realizar um estudo ambiental de águas potáveis e de águas de corpos hídricos que recebam despejos de efluentes industriais e sanitários, garantindo um efetivo controle e uma gestão ambiental adequada, resultando na manutenção da qualidade de um dos recursos naturais mais importantes a manutenção da vida humana, a água. O presente trabalho tem como objetivo geral avaliar a qualidade de água da lagoa de Imboassica tanto suas características microbiológicas quanto suas características físico-químicas. Os valores médios padrões e classificação do corpo hídrico para análise de efluentes são definidos de acordo com a Resolução nº 357 do Código Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) e os parâmetros que serão analisados foram turbidez, pH, Cor aparente, Oxigênio dissolvido (OD), Coliformes totais e Escherichia Coli. Todos os resultados já eram de se esperar visto a grande quantidade de esgoto lançados na lagoa sem o tratamento adequado. Todas as amostras apresentaram valor dentro do padrão da portaria do conama para condutividade que é de 40000 para águas superficiais, para turbidez que é de 40 NTU, para pH que é entre 6,0 e 9,0. Para as amostras de OD e cor aparente todas as amostras obtiveram valores divergentes aos padrões do Conama que não deve ser inferior a 5mg/L O 2 e 75 PCU consequentemente. Para os testes microbiológicos todas as amostras apresentaram valores para Escherichia Coli e Coliformes Totais superiores ao padrão da Portaria do Conama de balneabilidade, ou seja, água onde haja recreação de contato primário, como acontece na lagoa. Com isso podemos observar a necessidade da realização de ações de saneamento ambiental nas áreas entorno do corpo hídrico a fim de eliminar as entradas clandestinas de esgotos localizadas ao longo das margens, que se constituem num dos principais fatores degradantes desse ecossistema.
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