Caracterização de microfácies carbonáticas do Membro Maruim, formação Riachuelo, Albiano da bacia de Sergipe-Alagoas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/5705 |
Resumo: | As rochas que constituem a Formação Riachuelo foram depositadas durante o estágio drifte de evolução do oceano Atlântico Sul, na Bacia de Sergipe-Alagoas, entre o Neo-Aptiano e o Neo-Albiano. Esta formação representa uma plataforma mista carbonática-siliciclástica que exibe uma variação lateral de fácies de mais alta energia, associadas a bancos carbonáticos que sofriam ação direta de ondas e correntes, para fácies de mais baixa energia, depositadas em porções mais profundas ou em lagunas protegidas da ação de ondas. O Membro Maruim, analisado neste trabalho, representa as fácies de mais alta energia. O estudo foi realizado na Pedreira Carapeba, localizada a 25 quilômetros da cidade de Aracaju e objetivou a caracterização microfaciológica dos carbonatos expostos na pedreira, através da descrição petrográfica de 38 lâminas delgadas. Foram individualizadas seis microfácies: (1) MF1 Dolomito com terrígenos, (2) MF2 Wackestone peloidal, (3) MF3 Grainstone/Packstone peloidal, (4) MF4 Packstone/Grainstone peloidal oolítico, (5) MF5 Grainstone/Packstone peloidal bioclástico intraclástico, (6) MF6 Grainstone oolítico bioclástico intraclástico. As microfácies estão presentes ao longo de cinco pequenos ciclos de raseamento ascendente (shallowing upward), com dolomitos, wackestones, packstones e grainstones dispostos, de maneira geral, da base em direção ao topo, representando a deposição em três domínios distintos: laguna restrita, laguna semi-restrita a aberta e margem de banco carbonático oolítico. A sucessão carbonática foi interpretada como depositada em um contexto transgressivo, porém com relativa baixas taxas de elevação do nível de base. Quanto à diagênese, foram reconhecidos processos de micritização, cimentação, neomorfismo, dolomitização, dissolução, compactação física e compactação química. A partir das relações entre os diferentes eventos diagenéticos, foi possível definir a ordem de ocorrência dos principais eventos que afetaram as rochas, e que causaram modificações em seu sistema permo-poroso. |
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Caracterização de microfácies carbonáticas do Membro Maruim, formação Riachuelo, Albiano da bacia de Sergipe-AlagoasMembro MaruimBacia de Sergipe-AlagoasAnálise microfaciológicaCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIAAs rochas que constituem a Formação Riachuelo foram depositadas durante o estágio drifte de evolução do oceano Atlântico Sul, na Bacia de Sergipe-Alagoas, entre o Neo-Aptiano e o Neo-Albiano. Esta formação representa uma plataforma mista carbonática-siliciclástica que exibe uma variação lateral de fácies de mais alta energia, associadas a bancos carbonáticos que sofriam ação direta de ondas e correntes, para fácies de mais baixa energia, depositadas em porções mais profundas ou em lagunas protegidas da ação de ondas. O Membro Maruim, analisado neste trabalho, representa as fácies de mais alta energia. O estudo foi realizado na Pedreira Carapeba, localizada a 25 quilômetros da cidade de Aracaju e objetivou a caracterização microfaciológica dos carbonatos expostos na pedreira, através da descrição petrográfica de 38 lâminas delgadas. Foram individualizadas seis microfácies: (1) MF1 Dolomito com terrígenos, (2) MF2 Wackestone peloidal, (3) MF3 Grainstone/Packstone peloidal, (4) MF4 Packstone/Grainstone peloidal oolítico, (5) MF5 Grainstone/Packstone peloidal bioclástico intraclástico, (6) MF6 Grainstone oolítico bioclástico intraclástico. As microfácies estão presentes ao longo de cinco pequenos ciclos de raseamento ascendente (shallowing upward), com dolomitos, wackestones, packstones e grainstones dispostos, de maneira geral, da base em direção ao topo, representando a deposição em três domínios distintos: laguna restrita, laguna semi-restrita a aberta e margem de banco carbonático oolítico. A sucessão carbonática foi interpretada como depositada em um contexto transgressivo, porém com relativa baixas taxas de elevação do nível de base. Quanto à diagênese, foram reconhecidos processos de micritização, cimentação, neomorfismo, dolomitização, dissolução, compactação física e compactação química. A partir das relações entre os diferentes eventos diagenéticos, foi possível definir a ordem de ocorrência dos principais eventos que afetaram as rochas, e que causaram modificações em seu sistema permo-poroso.Universidade Federal do Rio de JaneiroBrasilInstituto de GeociênciasUFRJAlmeida, Leonardo Fonseca Borghi dehttp://lattes.cnpq.br/5821487047888554http://lattes.cnpq.br/9413167884967690Lopes, Jane Nobrehttp://lattes.cnpq.br/9873948911009372Ramos, Renato Rodriguez Cabralhttp://lattes.cnpq.br/4557680514419881Abbots, FrancesRigueti, Ariely Luparelli2018-11-09T16:08:03Z2023-12-21T03:04:15Z2015-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://hdl.handle.net/11422/5705porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJ2023-12-21T03:04:15Zoai:pantheon.ufrj.br:11422/5705Repositório InstitucionalPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestpantheon@sibi.ufrj.bropendoar:2023-12-21T03:04:15Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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