Doença falciforme e endotelina-1: aspectos fisiopatológicos
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/20517 |
Resumo: | Introdução: A doença falciforme foi descoberta em 1910 por James B. Herrick e é descrita como a primeira doença hereditária a nível molecular, segundo Pauling e colaboradores. Sua pesquisa relatou a presença de eritrócitos em formato de foice diante da alteração de pressão oriunda da oscilação da oxigenação, enquanto era sabido que indivíduos saudáveis possuíam os eritrócitos no formato bicôncavo e discóide. Devido a tensão de cisalhamento e o aumento da adesão de eritrócitos ao endotélio, oriundos dos drepanócitos, o mais potente vasoconstritor endógeno, a endotelina-1, é estimulado devido a sua sensibilidade a lesão. Sua ação ocorre através de dois principais receptores que são acoplados a proteína G que possuem diferentes afinidades, o ETA e o ETB. Metodologia: O artigo trata-se de uma revisão da literatura feita no segundo semestre do ano de 2022 nas bases de dados PubMed, Google Acadêmico e Scielo. Os artigos que contribuíram para essa revisão foram obtidos através da combinação dos descritores “sickle cell disease”, “receptor antagonist endothelin-1” e “endothelin-1”. O site do Ministério da Saúde e um artigo do nosso grupo de pesquisa que foi aprovado, mas ainda não publicado, também foram utilizados como referências. Resultados: Os efeitos da ET-1 frente aos eritrócitos de indivíduos com a doença falciforme estão presentes na literatura, demonstrando que esse hormônio peptídico é capaz de modular a fisiologia eritróide, promovendo a desidratação dos eritrócitos com a hemoglobina S via ativação do canal de gardos, acarretando na redução do potencial de deformabilidade dos eritrócitos. A utilização de antagonistas de endotelina-1, usados atualmente principalmente para o tratamento da hipertensão arterial pulmonar, pode ser mais uma opção terapêutica farmacológica no tratamento da DF, principalmente pela pouca variedade de fármacos e o alto custo de aquisição da grande maioria. Conclusão: Pesquisas correlacionando endotelina-1 com doença falciforme ainda são poucas, dessa forma, compreender a relação da doença falciforme, da endotelina-1 e dos seus respectivos receptores é de suma importância para a otimização do acompanhamento dos pacientes, para o aumento de opções farmacoterapêuticas e para a promoção de qualidade de vida. |
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Doença falciforme e endotelina-1: aspectos fisiopatológicosAnemia falciformeEndotelina-1Receptores de endotelinaAnemia, sickle cellEndothelin-1Receptors, endothelinCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIAIntrodução: A doença falciforme foi descoberta em 1910 por James B. Herrick e é descrita como a primeira doença hereditária a nível molecular, segundo Pauling e colaboradores. Sua pesquisa relatou a presença de eritrócitos em formato de foice diante da alteração de pressão oriunda da oscilação da oxigenação, enquanto era sabido que indivíduos saudáveis possuíam os eritrócitos no formato bicôncavo e discóide. Devido a tensão de cisalhamento e o aumento da adesão de eritrócitos ao endotélio, oriundos dos drepanócitos, o mais potente vasoconstritor endógeno, a endotelina-1, é estimulado devido a sua sensibilidade a lesão. Sua ação ocorre através de dois principais receptores que são acoplados a proteína G que possuem diferentes afinidades, o ETA e o ETB. Metodologia: O artigo trata-se de uma revisão da literatura feita no segundo semestre do ano de 2022 nas bases de dados PubMed, Google Acadêmico e Scielo. Os artigos que contribuíram para essa revisão foram obtidos através da combinação dos descritores “sickle cell disease”, “receptor antagonist endothelin-1” e “endothelin-1”. O site do Ministério da Saúde e um artigo do nosso grupo de pesquisa que foi aprovado, mas ainda não publicado, também foram utilizados como referências. Resultados: Os efeitos da ET-1 frente aos eritrócitos de indivíduos com a doença falciforme estão presentes na literatura, demonstrando que esse hormônio peptídico é capaz de modular a fisiologia eritróide, promovendo a desidratação dos eritrócitos com a hemoglobina S via ativação do canal de gardos, acarretando na redução do potencial de deformabilidade dos eritrócitos. A utilização de antagonistas de endotelina-1, usados atualmente principalmente para o tratamento da hipertensão arterial pulmonar, pode ser mais uma opção terapêutica farmacológica no tratamento da DF, principalmente pela pouca variedade de fármacos e o alto custo de aquisição da grande maioria. Conclusão: Pesquisas correlacionando endotelina-1 com doença falciforme ainda são poucas, dessa forma, compreender a relação da doença falciforme, da endotelina-1 e dos seus respectivos receptores é de suma importância para a otimização do acompanhamento dos pacientes, para o aumento de opções farmacoterapêuticas e para a promoção de qualidade de vida.Universidade Federal do Rio de JaneiroBrasilInstituto de Ciências FarmacêuticasUFRJBerto Júnior, Clemilsonhttp://lattes.cnpq.br/755621437122065014902483742http://lattes.cnpq.br/4019054052292308Alves, Lyzes Rosa Teixeirahttp://lattes.cnpq.br/8522320913599501Andrioli, Willian Jonishttp://lattes.cnpq.br/9247004940826494Martins, Rita Cristina Azevedohttp://lattes.cnpq.br/9368897588729263Azeredo Júnior, José Antônio2023-05-18T20:23:03Z2023-12-21T03:00:26Z2022-12-15info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisAZEREDO JÚNIOR, José Antônio. Doença falciforme e endotelina-1: aspectos fisiopatológicos. 2022. 38 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Farmácia) – Instituto de Ciências Farmacêuticas, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Macaé, 2022.http://hdl.handle.net/11422/20517porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJ2023-12-21T03:00:26Zoai:pantheon.ufrj.br:11422/20517Repositório InstitucionalPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestpantheon@sibi.ufrj.bropendoar:2023-12-21T03:00:26Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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