Emissões odoríferas provenientes da decomposição de resíduos sólidos urbanos (RSU) em centrais de tratamento de resíduos (CTR) – estudo de caso: CTR Seropédica, RJ, Brasil
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/11516 |
Resumo: | Um dos maiores desafios com que se defronta a sociedade moderna é o equacionamento da geração excessiva e da disposição final ambientalmente segura dos resíduos sólidos. A preocupação mundial em relação aos resíduos sólidos, em especial os domiciliares, tem aumentado devido ao crescimento da produção, do gerenciamento inadequado e da falta de áreas de disposição final. É nesta fase de disposição final que entram as Centrais de Tratamento de Resíduos (CTRs) com vista a responder ao tratamento ambientalmente sustentável do grande número de resíduos gerados. Estes centros acarretam alguns problemas, incluindo a origem de odores incômodos a populações de áreas vizinhas a essas instalações, centrando no presente estudo. No Rio de Janeiro vêm ocorrendo problemas de emanação de odores provenientes de Centrais de Tratamento de Resíduos (CTRs). Por essa razão, este trabalho tem por objetivo avaliar, num Estudo de Caso, a produção de odor proveniente da CTR Seropédica, que se situa a Sul do município de Seropédica, estado do Rio de Janeiro, bem como o incômodo na população vizinha. Para isso foi monitorado o sulfeto de hidrogênio (H2S), a partir da técnica de amostragem passiva da qualidade do ar, utilizado como indicador odorífero, bem como realizadas pesquisas de vizinhança para verificar os incômodos causados pelos odores emitidos pela CTR sobre a população. v Foi utilizado um procedimento composto pelas seguintes ações: (1) monitoramento das concentrações de H2S em dois pontos distintos (um próximo a CTR e outro próximo do centro urbano de Seropédica) para diferentes meses, mesmo antes da época de início de operação da CTR até a atualidade. (2) análise das condições meteorológicas da região; (3) estudo das queixas da população em geral e pesquisa de vizinhança no bairro Chaperó, centro urbano mais próximo da CTR. A concentração média de H2S foi então monitorada para os seguintes meses de Jan-11 Mar-11, Jun-11, Ago-11, Mai-12, Set-12 e Mar-13. A variabilidade na concentração de H2S para os diferentes meses é creditada, principalmente, às variáveis externas, como direção e velocidade do vento, precipitação, temperatura e estabilidade atmosférica. O monitoramento, juntamente com o estudo das condições meteorológicas, é importante para determinar os possíveis problemas resultantes das emissões odoríferas provenientes das CTRs. Foi detectada, para o Estudo de Caso da CTR Seropédica, uma correlação significativa entre as concentrações de H2S, as condições meteorológicas para cada mês e período do dia e os incômodos da população circunvizinha à CTR. Como conclusão do estudo foi evidenciado que o monitoramento, por si só, sem o estudo das condições meteorológicas ou do registro dos incômodos das pessoas vizinhas pode não ser suficiente para avaliar a perturbação por odores nos arredores da CTR, apesar de haver uma conformidade entre os picos de concentração de compostos odoríferos com as queixas da população. |
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A preocupação mundial em relação aos resíduos sólidos, em especial os domiciliares, tem aumentado devido ao crescimento da produção, do gerenciamento inadequado e da falta de áreas de disposição final. É nesta fase de disposição final que entram as Centrais de Tratamento de Resíduos (CTRs) com vista a responder ao tratamento ambientalmente sustentável do grande número de resíduos gerados. Estes centros acarretam alguns problemas, incluindo a origem de odores incômodos a populações de áreas vizinhas a essas instalações, centrando no presente estudo. No Rio de Janeiro vêm ocorrendo problemas de emanação de odores provenientes de Centrais de Tratamento de Resíduos (CTRs). Por essa razão, este trabalho tem por objetivo avaliar, num Estudo de Caso, a produção de odor proveniente da CTR Seropédica, que se situa a Sul do município de Seropédica, estado do Rio de Janeiro, bem como o incômodo na população vizinha. 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Como conclusão do estudo foi evidenciado que o monitoramento, por si só, sem o estudo das condições meteorológicas ou do registro dos incômodos das pessoas vizinhas pode não ser suficiente para avaliar a perturbação por odores nos arredores da CTR, apesar de haver uma conformidade entre os picos de concentração de compostos odoríferos com as queixas da população.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilEscola PolitécnicaCNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA SANITARIA::SANEAMENTO BASICO::RESIDUOS SOLIDOS, DOMESTICOS E INDUSTRIAISEmissões odoríferasTratamento de resíduosResíduos sólidosAterroSulfeto de hidrogênioEmissões odoríferas provenientes da decomposição de resíduos sólidos urbanos (RSU) em centrais de tratamento de resíduos (CTR) – estudo de caso: CTR Seropédica, RJ, Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINALmonopoli10008838.pdfmonopoli10008838.pdfapplication/pdf3749753http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/11516/1/monopoli10008838.pdfb414068b33ff11bf0b508b936ab6e64dMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/11516/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD5211422/115162023-11-30 00:03:52.015oai:pantheon.ufrj.br:11422/11516TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:03:52Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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Emissões odoríferas provenientes da decomposição de resíduos sólidos urbanos (RSU) em centrais de tratamento de resíduos (CTR) – estudo de caso: CTR Seropédica, RJ, Brasil Amorim, José Coutinho de Carvalho CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA SANITARIA::SANEAMENTO BASICO::RESIDUOS SOLIDOS, DOMESTICOS E INDUSTRIAIS Emissões odoríferas Tratamento de resíduos Resíduos sólidos Aterro Sulfeto de hidrogênio |
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