O paradigma eclético de Dunning e a internacionalização de uma empresa brasileira de software

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Pedro Prates
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/2419
Resumo: Até meados da década de 70, o cenário acadêmico mundial era dominado por diversas teorias a respeito da internacionalização produtiva das empresas. Tais teorias, apesar de trazerem importantes insights sobre os motivos e efeitos do movimento de internacionalização, eram consideradas insatisfatórias. Abordavam aspectos específicos individuais de determinados processos ao mesmo tempo em que ignoravam muitos outros. A falta de um modelo formal que relacionasse todos os aspectos envolvidos em um processo de internacionalização com o mercado levou os economistas a buscarem uma abordagem mais eclética para o assunto. Nesse sentido, em 1976 Jonh H. Dunning, um economista britânico, apresentou o seu paradigma eclético com o objetivo de explicar a atuação e o padrão das firmas no exterior, de modo a entender como funcionava a produção internacional como um todo. Com tal objetivo, baseou o seu modelo em alguns alicerces para explicar a habilidade e prontidão das empresas para servir os mercados, e as razões pelas quais elas decidem explorar essa vantagem através, ao invés de produzir em território nacional ou simplesmente exportar. Seria de se esperar que um projeto tão ambicioso de desenvolver um modelo que se aplicasse a todo e qualquer tipo de caso de internacionalização, aplicável a qualquer empresa, indústria ou país, fosse alvo de atenção e críticas. E não foi diferente com o paradigma eclético de Dunning. Desde a sua criação, o modelo vem sofrendo críticas das mais diversas, porém com grande ênfase em seu limitado poder para explicar ou prever casos particulares de produção internacional, além do seu baixo poder explanatório sobre o comportamento de empresas multinacionais individuais.
id UFRJ_3c6b011a605ffa45f762686443227a79
oai_identifier_str oai:pantheon.ufrj.br:11422/2419
network_acronym_str UFRJ
network_name_str Repositório Institucional da UFRJ
repository_id_str
spelling Rodrigues, Pedro Prateshttp://lattes.cnpq.br/2371383684105308Melo, Renato Cotta deGutierrez, MargaridaLicha, Antonio Luis2017-07-13T18:23:20Z2023-11-30T03:00:30Z2010-09http://hdl.handle.net/11422/2419Submitted by Ana Paula Dias Pacheco (anadpachecco@yahoo.com.br) on 2016-11-30T05:16:29Z No. of bitstreams: 1 PPRodrigues.pdf: 511256 bytes, checksum: c07942cbf61b833e4adef7db73e4c432 (MD5)Approved for entry into archive by Maria Aparecida Teixeira (aparecida@ccje.ufrj.br) on 2017-07-13T18:23:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PPRodrigues.pdf: 511256 bytes, checksum: c07942cbf61b833e4adef7db73e4c432 (MD5)Made available in DSpace on 2017-07-13T18:23:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PPRodrigues.pdf: 511256 bytes, checksum: c07942cbf61b833e4adef7db73e4c432 (MD5) Previous issue date: 2010-09Até meados da década de 70, o cenário acadêmico mundial era dominado por diversas teorias a respeito da internacionalização produtiva das empresas. Tais teorias, apesar de trazerem importantes insights sobre os motivos e efeitos do movimento de internacionalização, eram consideradas insatisfatórias. Abordavam aspectos específicos individuais de determinados processos ao mesmo tempo em que ignoravam muitos outros. A falta de um modelo formal que relacionasse todos os aspectos envolvidos em um processo de internacionalização com o mercado levou os economistas a buscarem uma abordagem mais eclética para o assunto. Nesse sentido, em 1976 Jonh H. Dunning, um economista britânico, apresentou o seu paradigma eclético com o objetivo de explicar a atuação e o padrão das firmas no exterior, de modo a entender como funcionava a produção internacional como um todo. Com tal objetivo, baseou o seu modelo em alguns alicerces para explicar a habilidade e prontidão das empresas para servir os mercados, e as razões pelas quais elas decidem explorar essa vantagem através, ao invés de produzir em território nacional ou simplesmente exportar. Seria de se esperar que um projeto tão ambicioso de desenvolver um modelo que se aplicasse a todo e qualquer tipo de caso de internacionalização, aplicável a qualquer empresa, indústria ou país, fosse alvo de atenção e críticas. E não foi diferente com o paradigma eclético de Dunning. Desde a sua criação, o modelo vem sofrendo críticas das mais diversas, porém com grande ênfase em seu limitado poder para explicar ou prever casos particulares de produção internacional, além do seu baixo poder explanatório sobre o comportamento de empresas multinacionais individuais.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de EconomiaCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIADunningParadigma ecléticoMercado internacionalMercado externoMercado internoO paradigma eclético de Dunning e a internacionalização de uma empresa brasileira de softwareinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINALPPRodrigues.pdfPPRodrigues.pdfapplication/pdf511256http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/2419/1/PPRodrigues.pdfc07942cbf61b833e4adef7db73e4c432MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/2419/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52TEXTPPRodrigues.pdf.txtPPRodrigues.pdf.txtExtracted texttext/plain97000http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/2419/3/PPRodrigues.pdf.txta5e7d10ad49249f3bc9d20b612adc170MD5311422/24192023-11-30 00:00:30.392oai:pantheon.ufrj.br:11422/2419TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:00:30Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv O paradigma eclético de Dunning e a internacionalização de uma empresa brasileira de software
title O paradigma eclético de Dunning e a internacionalização de uma empresa brasileira de software
spellingShingle O paradigma eclético de Dunning e a internacionalização de uma empresa brasileira de software
Rodrigues, Pedro Prates
CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA
Dunning
Paradigma eclético
Mercado internacional
Mercado externo
Mercado interno
title_short O paradigma eclético de Dunning e a internacionalização de uma empresa brasileira de software
title_full O paradigma eclético de Dunning e a internacionalização de uma empresa brasileira de software
title_fullStr O paradigma eclético de Dunning e a internacionalização de uma empresa brasileira de software
title_full_unstemmed O paradigma eclético de Dunning e a internacionalização de uma empresa brasileira de software
title_sort O paradigma eclético de Dunning e a internacionalização de uma empresa brasileira de software
author Rodrigues, Pedro Prates
author_facet Rodrigues, Pedro Prates
author_role author
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2371383684105308
dc.contributor.author.fl_str_mv Rodrigues, Pedro Prates
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Melo, Renato Cotta de
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Gutierrez, Margarida
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Licha, Antonio Luis
contributor_str_mv Melo, Renato Cotta de
Gutierrez, Margarida
Licha, Antonio Luis
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA
topic CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ECONOMIA
Dunning
Paradigma eclético
Mercado internacional
Mercado externo
Mercado interno
dc.subject.por.fl_str_mv Dunning
Paradigma eclético
Mercado internacional
Mercado externo
Mercado interno
description Até meados da década de 70, o cenário acadêmico mundial era dominado por diversas teorias a respeito da internacionalização produtiva das empresas. Tais teorias, apesar de trazerem importantes insights sobre os motivos e efeitos do movimento de internacionalização, eram consideradas insatisfatórias. Abordavam aspectos específicos individuais de determinados processos ao mesmo tempo em que ignoravam muitos outros. A falta de um modelo formal que relacionasse todos os aspectos envolvidos em um processo de internacionalização com o mercado levou os economistas a buscarem uma abordagem mais eclética para o assunto. Nesse sentido, em 1976 Jonh H. Dunning, um economista britânico, apresentou o seu paradigma eclético com o objetivo de explicar a atuação e o padrão das firmas no exterior, de modo a entender como funcionava a produção internacional como um todo. Com tal objetivo, baseou o seu modelo em alguns alicerces para explicar a habilidade e prontidão das empresas para servir os mercados, e as razões pelas quais elas decidem explorar essa vantagem através, ao invés de produzir em território nacional ou simplesmente exportar. Seria de se esperar que um projeto tão ambicioso de desenvolver um modelo que se aplicasse a todo e qualquer tipo de caso de internacionalização, aplicável a qualquer empresa, indústria ou país, fosse alvo de atenção e críticas. E não foi diferente com o paradigma eclético de Dunning. Desde a sua criação, o modelo vem sofrendo críticas das mais diversas, porém com grande ênfase em seu limitado poder para explicar ou prever casos particulares de produção internacional, além do seu baixo poder explanatório sobre o comportamento de empresas multinacionais individuais.
publishDate 2010
dc.date.issued.fl_str_mv 2010-09
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-07-13T18:23:20Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-11-30T03:00:30Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/11422/2419
url http://hdl.handle.net/11422/2419
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFRJ
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Instituto de Economia
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Rio de Janeiro
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRJ
instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron:UFRJ
instname_str Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
instacron_str UFRJ
institution UFRJ
reponame_str Repositório Institucional da UFRJ
collection Repositório Institucional da UFRJ
bitstream.url.fl_str_mv http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/2419/1/PPRodrigues.pdf
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/2419/2/license.txt
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/2419/3/PPRodrigues.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv c07942cbf61b833e4adef7db73e4c432
dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255
a5e7d10ad49249f3bc9d20b612adc170
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1784097078254764032