O conflito israelo-palestino na mídia e a rede social como fonte de informação alternativa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/825 |
Resumo: | A informação veiculada pela mídia tradicional obedece a linhas editoriais estipuladas pelas empresas que a controlam, por isso a maioria das matérias acaba se rendendo a uma polarização ideológica. Ao tratar de um assunto complexo como o conflito Israelo-Palestino, aborda-se o tema de maneira superficial e panfletária gerando na mente do público, imagens prontas e estereotipadas de cada aspecto do conflito. Muitas vezes estas representações são questionadas por parte do público que começa a manter uma distância crítica com relação a elas. Como os veículos de comunicação de massa não permitem uma interatividade, as novas tecnologias digitais entram em cena para possibilitar a esta parcela do público uma oportunidade de atuação a respeito de questões que julga pertinente. O objetivo deste trabalho é analisar a repercussão do conflito entre o Estado de Israel e os palestinos na mídia e no Facebook, caracterizando a rede social como uma fonte de informação alternativa. Primeiro é realizada uma revisão histórica acerca do conflito para que se entenda sua origem e desenvolvimento até os dias atuais. Segundo, é analisado o comportamento da mídia no que concerne a sua forma de divulgação de informação e qual a relação com o papel exercido pelos usuários online. Terceiro e último, é mostrada como a rede social é utilizada para repercutir o conflito e com quais objetivos. O resultado é uma abordagem da história e de problemas diferente da que se encontra nas mídias tradicionais. Ocorre uma reconfiguração do jornalismo a partir do processo de framing de conversações junto com a mídia tradicional, mostrando informações e detalhes alternativos a respeito dos acontecimentos na guerra. O usuário aparece como cidadão-repórter realizando suas denúncias numa espécie de exigência de prestação de contas, e as redes sociais como meios de contestação, livres da censura das corporações. |
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