Estudos de parâmetros hidroquímicos em poços e lagoas na região do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba - RJ
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/10255 |
Resumo: | A área do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, englobada pelos municípios de Macaé, Carapebus e Quissamã – RJ é uma Unidade de Conservação Federal gerida pelo ICMBio. Devido ao seu rico patrimônio natural, há um grande interesse do ponto de vista científico. O presente trabalho buscou a coleta e interpretação de dados hidroquímicos tanto de poços residenciais dos três balneários existentes no entorno do Parque como de dez de suas dezenove lagoas, que se apresentam distribuídas ao longo de seus 44 km de linha de costa. As lagoas possuem geometrias alongadas tanto paralelas quanto perpendiculares à linha de costa, relacionadas a ciclos transgressivos-regressivos ocorridos durante o Holoceno e o afogamento de drenagens. Os parâmetros medidos foram a condutividade elétrica, percentual de cloreto de sódio, total de sólidos dissolvidos, potencial hidrogêniônico e potencial de oxirredução. Para os poços foram elaborados mapas de isoteores de condutividade elétrica, pH e potencial de oxirredução. A partir destes mapas, foi possível observar que existem onze poços nos três balneários com valores de pH e condutividade além dos recomendados para consumo humano, bem como um padrão de maior salinidade em poços mais próximos à linha de costa, mostrando a influência das marés oceânicas sobre o aquífero. As medidas de pH ficaram em sua maioria entre os valores 6,0 e 9,5. Para as lagoas estudadas, foram feitos quatro trabalhos de campo para coleta de dados em diferentes períodos ao longo de um ano. Com os dados foram elaboradas tabelas e gráficos comparativos. Com isso chegou-se à conclusão de que as lagoas perpendiculares à linha de costa não sofreram variações relevantes em sua salinidade durante o ano e isto foi atribuído à forte influência das drenagens que as alimentam, chuvas e irrelevante aporte de água marinha. No entanto, as lagoas paralelas à linha de costa tem a sua salinidade controlada pela influência marinha e de chuvas, fazendo com que haja variações significativas do parâmetro ao longo do ano, havendo períodos em que algumas podem ser classificadas como hipersalinas. |
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